terça-feira, 13 de setembro de 2016

Questões Enem Formas e Estruturas do Relevo 7

TEXTO: 2 - Comum à questão: 145

Os sertões

A Serra do Mar tem um notável perfil em nossa história. A prumo sobre o Atlântico desdobra-se como a cortina de baluarte desmedido. De encontro às suas escarpas embatia, fragílima, a ânsia guerreira dos Cavendish e dos Fenton. No alto, volvendo o olhar em cheio para os chapadões, o forasteiro sentia-se em segurança. Estava sobre ameias intransponíveis que o punham do mesmo passo a cavaleiro do invasor e da metrópole. Transposta a montanha – arqueada como a precinta de pedra de um continente – era um isolador étnico e um isolador histórico. Anulava o apego irreprimível ao litoral, que se exercia ao norte; reduzia-o a estreita faixa de mangues e restingas, ante a qual se amorteciam todas as cobiças, e alteava, sobranceira às frotas, intangível no recesso das matas, a atração misteriosa das minas...

Ainda mais – o seu relevo especial torna-a um condensador de primeira ordem, no precipitar a evaporação oceânica.

Os rios que se derivam pelas suas vertentes nascem de algum modo no mar. Rolam as águas num sentido oposto à costa. Entranham-se no interior, correndo em cheio para os sertões. Dão ao forasteiro a sugestão irresistível das entradas.

A terra atrai o homem; chama-o para o seio fecundo; encanta-o pelo aspecto formosíssimo; arrebata-o, afinal, irresistivelmente, na correnteza dos rios.

Daí o traçado eloqüentíssimo do Tietê, diretriz preponderante nesse domínio do solo. Enquanto no S. Francisco, no Parnaíba, no Amazonas, e em todos os cursos d’água da borda oriental, o acesso para o interior seguia ao arrepio das correntes, ou embatia nas cachoeiras que tombam dos socalcos dos planaltos, ele levava os sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e daí ao Paraná e ao Paranaíba. Era a penetração em Minas, em Goiás, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Brasil inteiro. Segundo estas linhas de menor resistência, que definem os lineamentos mais claros da expansão colonial, não se opunham, como ao norte, renteando o passo às bandeiras, a esterilidade da terra, a barreira intangível dos descampados brutos.

Assim é fácil mostrar como esta distinção de ordem física esclarece as anomalias e contrastes entre os sucessos nos dous pontos do país, sobretudo no período agudo da crise colonial, no século XVII.

Enquanto o domínio holandês, centralizando-se em Pernambuco, reagia por toda a costa oriental, da Bahia ao Maranhão, e se travavam recontros memoráveis em que, solidárias, enterreiravam o inimigo comum as nossas três raças formadoras, o sulista, absolutamente alheio àquela agitação, revelava, na rebeldia aos decretos da metrópole, completo divórcio com aqueles lutadores. Era quase um inimigo tão perigoso quanto o batavo. Um povo estranho de mestiços levantadiços, expandindo outras tendências, norteado por outros destinos, pisando, resoluto, em demanda de outros rumos, bulas e alvarás entibiadores. Volvia-se em luta aberta com a corte portuguesa, numa reação tenaz contra os jesuítas. Estes, olvidando o holandês e dirigindo-se, com Ruiz de Montoya a Madri e Díaz Taño a Roma, apontavam-no como inimigo mais sério.

De feito, enquanto em Pernambuco as tropas de van Schkoppe preparavam o governo de Nassau, em São Paulo se arquitetava o drama sombrio de Guaíra. E quando a restauração em Portugal veio alentar em toda a linha a repulsa ao invasor, congregando de novo os combatentes exaustos, os sulistas frisaram ainda mais esta separação de destinos, aproveitando-se do mesmo fato para estadearem a autonomia franca, no reinado de um minuto de Amador Bueno.

Não temos contraste maior na nossa história. Está nele a sua feição verdadeiramente nacional. Fora disto mal a vislumbramos nas cortes espetaculosas dos governadores, na Bahia, onde imperava a Companhia de Jesus com o privilégio da conquista das almas, eufemismo casuístico disfarçando o monopólio do braço indígena.

(EUCLIDES DA CUNHA. Os sertões.

Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão.

2 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001, p. 81-82.)

Questão 145)

No texto, Euclides da Cunha refere-se à Serra do Mar. Observe o mapa.

UNIDADES DO RELEVO E ESTRUTURA GEOLÓGICA

DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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Identifique a unidade geomorfológica onde se insere a Serra do Mar, justificando as palavras do autor – era um isolador étnico e um isolador histórico.

Gab:

A unidade morfológica é o planalto Cristalino ou Oriental (nº 2). Era "um isolador étnico", pois separava o povo autóctone (indígena) que se localizava no topo da escarpa, do colonizador europeu, que chegava pelo litoral. Era "um isolador histórico", pois a partir da transposição da escarpa, as bandeiras fluíram pelo Vale médio inferior Tietê e confluentes.

Questão 146)

Os recursos minerais estão diretamente relacionados ao tipo de formação geológica em que são encontrados.

Observe o mapa a seguir:

Rio Grande do Norte – Área Produtora de Petróleo – 2005

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FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edílson Alves de. Atlas escolar: Rio Grande do Norte. 2. ed.

João Pessoa: Grafset, 2006. Escala 1:2.500.000. Adaptado.

No Rio Grande do Norte, a estrutura geológica da área produtora de petróleo corresponde a

a) terrenos sedimentares de formação antiga.

b) formação cristalina de tempos recentes.

c) formação cristalina de tempos antigos.

d) terrenos sedimentares de formação recente.

Gab: D

Questão 147)

Sobre a estrutura geológica e os principais recursos minerais do Brasil, marque para as alternativas abaixo (V) verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção.

01. As bacias sedimentares ocupam cerca de 36% do total do território brasileiro e foram formadas na era Pré-Cambriana.

02. A estrutura geológica brasileira é constituída por escudos cristalinos ou núcleos cratônicos, bacias sedimentares, dobramentos antigos e dobramentos modernos.

03. No Brasil, nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, processos erosivos, ocorridos principalmente na era Cenozóica, formaram áreas rebaixadas, denominadas de depressões.

04. Nas áreas dos escudos cristalinos, formados por terrenos Proterozóicos, estão as riquezas minerais do Brasil, como o ouro, a bauxita, o manganês, o ferro e outros.

Gab: FFVV

Questão 148)

Considere as seguintes regiões:

1. Planície Amazônica, região do curso médio do rio Solimões.

2. Centro-Sul do estado de Minas Gerais.

3. Pantanal Matogrossense.

Assinale a alternativa que apresente a melhor relação entre as características físicas das regiões e as possibilidades de uso do território.

a) A região 1 apresenta as características físico-territoriais ideais para o aproveitamento hidrelétrico.

b) Na região 2, o impacto da produção hidrelétrica seria menor do que na região 1 ou na região 3.

c) A região 2 apresenta as melhores condições físicas para agroexportação de grãos.

d) A região 3 apresenta as melhores condições de aproveitamento hidrelétrico.

e) A região 1 apresenta melhores condições para a agricultura exportadora de grãos.

Gab: B

Questão 149)

Sobre as formas do relevo brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:

a) No norte do país, durante a Era Mesozóica, ocorreram vastos derrames de lavas vulcânicas através de fendas e fissuras, que formaram uma camada de basalto resultante da consolidação do material vulcânico, a qual deu origem à atual planície amazônica.

b) As altitudes, de forma predominante, são modestas porque o nosso território se encontra no meio da placa sul-americana e as elevações são de idades geológicas antigas, muito desgastadas pela erosão.

c) A área abrangida pelo Pantanal Mato-Grossense se enquadra como exemplo de planície continental.

d) Conforme classificação recente, as depressões ocupam grande parte do território brasileiro, estando encaixadas entre as bacias sedimentares e os maciços antigos.

e) Práticas agrícolas que desconsideram as condicionantes de declividade dos terrenos e vulnerabilidade dos solos com a retirada da vegetação podem ter como resultado o surgimento de voçorocas e ravinas.

Gab: A

Questão 150)

A idéia propagada, por muito tempo, de o território brasileiro ser absolutamente estável geologicamente e, portanto, livre de terremotos, é errônea. A sismicidade brasileira é modesta se comparada à da região andina, mas é significativa, visto que aqui já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5º na Escala Richter, como os eventos em Pacajus (CE, 1980) e em João Câmara (RN, 1986). Esses fatos indicam que o risco sísmico em nosso país não pode ser ignorado.

Explica a baixa sismicidade brasileira em relação à região andina:

a) a distância em relação às bordas leste e oeste da Placa Tectônica Sul-Americana.

b) a baixa altitude média do relevo brasileiro, formado predominantemente por planícies.

c) a inexistência de atividade vulcânica, causadora dos abalos sísmicos de maior intensidade.

d) a causa desses tremores ser justificada pela atividade mineradora no território brasileiro.

Gab: A

Questão 151)

Em se tratando do meio-ambiente e do contexto geoambiental do Ceará, assinale o INCORRETO.

a) As matas ciliares e os manguezais se localizam, respectivamente, nas planícies fluviais (várzeas) e nas planícies fluviomarinhas.

b) A principal limitação ao uso agrícola das serras úmidas decorre da existência de relevos muito acidentados e de vertentes íngremes.

c) A planície litorânea é, ambientalmente, diversificada e apresenta alta vulnerabilidade às condições de uso e ocupação.

d) Planaltos sedimentares, como a Chapada do Araripe e a Ibiapaba, têm solos muito férteis e abundância de recursos hídricos superficiais.

Gab: D

Questão 152)

[...] Levantamentos aerofotogramétricos, possibilitados pelo Radambrasil, forneceram informações detalhadas que foram utilizadas para fundamentar uma nova classificação do relevo e de suas unidades.

Essa classificação associa as informações altimétricas com os processos de erosão, sedimentação e gênese — origem e formação do modelado terrestre — integrando-os, também, às estruturas geológicas nas quais ocorrem. O relevo brasileiro passa a ser classificado [através] de três formas: depressões, planaltos e planícies.

(LUCCI; BRANCO; MENDONÇA, 2003, p. 311).

A partir da leitura do texto e dos conhecimentos sobre o relevo brasileiro, caracterize os planaltos e as planícies, considerando os processos de sua formação, e cite um exemplo de cada forma, indicando sua respectiva localização.

Gab:

Os planaltos são superfícies irregulares (planas ou acidentadas) de estruturas cristalinas ou sedimentares, nos quais predominam os processos erosivos. Localizam-se, geralmente, acima de 300m de altitude e apresentam bordas em declive.

Exemplos: Planaltos Norte-Amazônicos (Região Norte); Planalto da Borborema (Região Nordeste); Planalto Central (Região Centro-Oeste), Planalto Meridional (Região Sul), entre outros.

As planícies são áreas essencialmente planas geradas pela deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou fluvial. Predominam, portanto, os processos de sedimentação. As altitudes médias variam, geralmente, entre 0 e 100 metros, podendo ocorrer também em níveis mais elevados nas regiões interplanálticas e/ou intermontanas, podendo aparecer em vários níveis topográficos do país.

Exemplos: Planície do Rio Amazonas (Região Norte); Planície do Pantanal Matogrossense (Região Centro-Oeste), Planície Costeira (Litorânea), entre outras.

Questão 153)

Os processos tectônicos condicionam a formação das estruturas geológicas na superfície do nosso planeta, e as forças externas, atuando sobre estas ao longo do tempo geológico, modelam o relevo, estabelecendo, portanto, uma relação entre estrutura e forma. Marque a alternativa que apresenta uma correlação verdadeira entre as estruturas geológicas destacadas e as unidades de relevo existentes no Nordeste brasileiro.

a) Sedimentar – Depressão Sertaneja com presença de inselbergs.

b) Cristalina – Chapadas do Araripe, do Apodi e da Ibiapaba.

c) Sedimentar – Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba.

d) Cristalina – Planície e Tabuleiros Litorâneos.

e) Sedimentar – Planalto da Borborema.

Gab: C

Questão 154)

As frentes de cuestas, produzidas pela erosão diferencial nas estruturas arenito-basálticas, são feições de relevo características de diversas áreas do território brasileiro e são comuns

a) na Planície e no Pantanal Mato-grossense.

b) nos Planaltos e nas Chapadas da Bacia do Paraná.

c) nos Planaltos e nas Serras do Atlântico leste-sudeste.

d) nas Planícies e nos Tabuleiros Litorâneos.

e) na Depressão da Amazônia Ocidental.

Gab: B

Questão 155)

“Foi só um susto”

Terremotos como os ocorridos em quatro estados do país são mais comuns do que se imagina...

“Na noite de terça-feira da semana passada, um leve tremor de terra que durou seis segundos atingiu quatro dos estados mais populosos do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Muita gente ficou assustada.Moradores de prédios desceram para a rua, com medo de uma catástrofe.(...) O terremoto, que ocorreu no Oceano Atlântico, a 210 quilômetros da costa brasileira, teve magnitude de 5.2 na escala Richter. Dezenas de terremotos de magnitude similar ocorrem no mundo toda semana e não chamam atenção porque raramente causam danos.(...) É verdade que a maior parte desses abalos ocorre em regiões do globo propícias a terremotos freqüentes...”

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Revista Veja - 30 de abril de 2008

Tendo por base a formação geológica brasileira, considere as afirmações abaixo.

I. O território brasileiro está no centro da placa tectônica sulamericana e, portanto, menos sujeito a terremotos fortes.

II. A formação geomorfológica brasileira data do Período Terciário da Era Cenozóica, possuindo um perfil topográfico com reduzidos desgastes erosivos.

III. Devido à sua formação Pré-Cambriana, encontramos um subsolo rico em minério de ferro.

IV. O território brasileiro é formado, apenas, por dobramentos modernos.

Estão corretas, somente, as afirmações

a) I e II.

b) I e III.

c) II e IV.

d) III e IV.

e) II e III.

Gab: B

Questão 156)

Com base nos conhecimentos sobre a estrutura geomorfológica do território brasileiro, marque a alternativa que indica CORRETAMENTE a área onde se formou o complexo do pantanal mato-grossense:

a) Planícies sedimentares, que se estendem do norte do Mato-Grosso ao sul do Estado do Amazonas.

b) Planaltos de altitude média, com predomínio do cerrado inundado no período de chuvas.

c) Planícies sedimentares inundáveis da depressão da bacia hidrográfica do rio Paraguai.

d) Planaltos e chapadas da bacia do Paraná, estendendo-se até a depressão do Araguaia.

Gab: C

Questão 157)

Sobre a formação e as características do relevo brasileiro, assinale o que for correto.

01. O relevo brasileiro não possui áreas geradas por dobramentos modernos do período Terciário.

02. As planícies são as unidades de relevo dominantes no Brasil.

04. Cerca de 70% do território é constituído por escudos cristalinos, 20% por bacias sedimentares e 10% por rochas vulcânicas, formadas no Holoceno.

08. O relevo caracteriza-se por altitudes modestas, sendo que apenas 1% do território exibe altitudes superiores a 1200 m.

16. A proposta mais recente de classificação do relevo brasileiro (classificação de Ross) distingue três tipos de unidades morfológicas ou de relevo: planaltos, planícies e depressões.

Gab: 25

Questão 158)

Em suas viagens pelo Rio Grande do Sul, o ambientalista José Lutzemberg conheceu muitos lugares. Numa delas, partiu de Torres para Vacaria e de lá, para Uruguaiana. Neste trajeto, visualizou uma vasta extensão de áreas planas cobertas por dunas entremeadas por lagoas. A altitude foi subindo e avistou uma área com colinas cobertas de campos. À medida que foi deslocando-se para o sudoeste, a altitude do relevo foi decaindo em direção ao Rio Uruguai. Na paisagem amplas coxilhas cobertas por campos apareciam, associadas às matas galerias ao longo dos rios.

A partir dessa descrição e do mapa que indica a compartimentação geomorfológica do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta dos compartimentos do relevo por onde passou o ambientalista.

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Fonte: Adaptado de Verdum et al.Rio Grande do Sul Paisagens e

Territórios em transformação. Porto Alegre: UFRGS, 2004.

a) Planície Litorânea, Escudo Sul-rio-grandense e Cuesta de Haedo.

b) Planície Litorânea, Planalto Meridional e Cuesta de Haedo.

c) Depressão Central, Planalto Meridional e Escudo Sul-rio-grandense.

d) Planície Litorânea, Planalto Meridional e Depressão Central.

e) Planalto Meridional, Escudo Sul-rio-grandense e Cuesta de Haedo.

Gab: B

Questão 159)

Assinale a alternativa incorreta:

a) No Brasil, os terrenos acidentados, de formação cristalina, são antigos e desgastados pela erosão, apresentando baixas altitudes.

b) O Brasil não possui cadeias montanhosas oriundas de dobramentos modernos.

c) As bacias sedimentares brasileiras são caracterizadas por serem terrenos planos e de idades geológicas recentes em seus estratos superiores.

d) As bacias sedimentares brasileiras, bastante extensas, são ricas em recursos minerais metálicos.

e) O território brasileiro encontra-se no meio da placa tectônica sul-americana, o que explica a ausência de cadeias montanhosas de grandes altitudes no território e a baixa atividade sísmica no país.

Gab: D

Questão 160)

Sobre relevo, observe o trecho a seguir.

“São feições de relevo de topo plano que se desenvolvem em terrenos sedimentares. Surgem em Pernambuco, como acontece em outros estados do Nordeste brasileiro, nas áreas ocupadas pelos sedimentos arenosos e areno-argilosos do Grupo Barrreiras. Acham-se entalhados pelos rios que compõem as bacias do Goiana, Botafogo, Igarassu e Capibaribe.”

(Atlas Escolar - Pernambuco, Ed. Grafset, 2002)

Assinale a alternativa que contém a unidade de relevo acima descrita.

a) Planalto da Borborema.

b) Pediplano do rio Capibaribe.

c) Tabuleiro Costeiro.

d) Planície Flúvio-Marinha do Recife.

e) Planalto da Borborema.

Gab: C

Questão 161)

Foram registrados, neste final de ano, abalos sísmicos em Minas Gerais. Esse fato, no Brasil, é raro.

Sobre esse fenômeno, identifique as afirmativas verdadeiras.

I. Trata-se de um fenômeno provocado pela degradação do espaço natural.

II. É decorrente de movimentos endógenos, que causam a acomodação de camadas do solo.

III. A região, em Minas Gerais, onde os abalos ocorreram, está localizada em uma falha geológica.

IV. A ocorrência foi um movimento exógeno, provocado pela transgressão marinha, devido ao aumento do nível do mar.

A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a

01. I.

02. II e III.

03. III e IV.

04. I, II e IV.

05. I, III, e IV.

Gab: 02

Questão 162)

Sobre o litoral brasileiro e sua plataforma continental, assinale o que for correto.

01. O litoral nordeste ou litoral de barreiras vai do extremo norte do Amapá até o Golfão Maranhense, trecho onde a amplitude das marés pode chegar a 12 metros, favorecendo o desenvolvimento de extensos manguezais.

02. O litoral sul é o mais acidentado do Brasil, com costas escarpadas, de difícil acesso, e ausência de uma planície costeira.

04. A plataforma continental brasileira tem sido objeto de exploração mineral, principalmente de petróleo, localizado nas bacias de Campos e de Santos, e de depósitos calcários, mas as reservas de outros minerais como ferro, ouro, alumínio, urânio, prata, cobre, platina e diamante são imensas e ainda inexploradas.

08. O litoral brasileiro é dividido em cinco compartimentos: litoral norte, litoral nordeste ou litoral de barreiras, litoral leste ou oriental, litoral sudeste ou litoral de escarpas cristalinas e litoral sul.

16. A plataforma continental brasileira apresenta suas maiores dimensões (largura) junto à foz do Rio Amazonas, na região de Abrolhos e entre Santos e Cananéia (SP).

Gab: 24

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