segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Enem Exercício Urbanização 6

Questão 80)

Em janeiro de 2007, o Governo Federal brasileiro lançou um programa, apresentado pela sigla PAC. Esse programa engloba um conjunto de políticas econômicas, com o objetivo de estimular o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, prevendo investimentos totais de R$ 503,9 bilhões até 2010. Entre suas prioridades, está o investimento em infraestrutura, em áreas como saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos.

Assinale a alternativa que apresenta de forma CORRETA o significado da sigla PAC.

a) Programa de Atendimento aos Carentes.

b) Projeto de Articulação e Controle Social.

c) Programa de Aceleração de Crescimento.

d) Programa de Ataque à Corrupção.

e) Programa de Aceleração de Combate à Fome.

Gab: C

Questão 81)

O direito de todos de morar em um lugar adequado, com condições dignas e com qualidade de vida é garantido pela Constituição Brasileira. Entretanto, o padrão de crescimento das cidades no Brasil tem se caracterizado pelo desrespeito desse direito, especialmente para a população de baixa renda. A periferia brasileira que sempre foi o reduto desse grupo e das moradias populares - representadas pelos conjuntos habitacionais, pelas casas autoconstruídas e, também, pelas favelas - hoje,tem um cenário diferente, pois uma nova classe social e uma nova forma de moradia têm ocupado esse espaço: a população de alto poder aquisitivo e seus condomínios horizontais fechados.

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a) Com base no texto introdutório e na charge, explique o processo de segregação socioespacial presente no espaço urbano brasileiro.

b) A partir da análise do gráfico, aponte e explique dois fatores que contribuem para o crescimento das favelas nas grandes cidades brasileiras.

Gab:

a) O processo de segregação sócio-espacial resulta da forma diferenciada de apropriação do espaço urbano pela população, sendo que aquela de maior poder aquisitivo pode escolher áreas mais bem localizadas e dotadas de infraestrutura para morar; enquanto para os grupos de baixo poder aquisitivo, restam apenas as áreas urbanas de baixa valorização e com infraestrutura precária, normalmente, nas periferias da cidade. Podese verificar no cenário urbano que essa segregação sócio-espacial se torna cada vez mais visível, pois na própria periferia, antes destinada apenas à população de baixa renda, hoje encontramos os condomínios horizontais fechados, destinados aos grupos de alto poder aquisitivo, segregados do restante dos moradores pelos muros altos e pela vigilância constante, característica marcante dessas novas formas de morar.

b)

- A especulação imobiliária, que expulsa a população de baixa renda das áreas mais valorizadas e mais bem providas de infraestrutura; já que esse grupo não pode pagar por essas benfeitorias, restando apenas as favelas;

- O inchaço rápido das cidades, devido ao êxodo rural, não permitiu que o Poder Público planejasse o desenvolvimento e a implantação de infraestruturas e serviços suficientes para atender todas as necessidades básicas da população, ou seja, uma política nacional que priorizasse as necessidades básicas da população, especialmente aquelas de baixo poder aquisitivo.

Questão 82)

Sobre o importante tema A Formação Territorial Brasileira, são feitas as considerações a seguir. Com base nos seus conhecimentos históricos e geográficos, identifique as que são verdadeiras e as falsas, se existirem.

00. No regime das Capitanias Hereditárias, nos séculos XVI e XVII, os donatários possuíam amplos poderes nas suas capitanias, inclusive o de distribuir sesmarias. Esse regime fragmentou a América Portuguesa.

01. A economia canavieira foi o centro da empresa agrícola do Brasil Colonial; essa economia baseou-se no Sistema de “Plantation”.

02. A expansão territorial do Brasil foi realizada por diversos tipos de movimentos ditos expansionistas, como, por exemplo, a exploração de drogas e especiarias existentes no interior da colônia e nas expedições militares.

03. A existência de solos litólicos rasos de massapê, de grande fertilidade na Zona da Mata nordestina, e o predomínio do clima quente e úmido (As’) foram fatores decisivos no desenvolvimento da economia canavieira e, consequentemente, na criação de diversas cidades pernambucanas, como Goiana, Igarassu e Barreiros.

04. No século XVII, a exportação de fumo e a descoberta de ouro e bauxita na parte ocidental do Nordeste brasileiro, na fronteira com o que hoje é o Estado do Tocantins, foram fatores que influenciaram a Coroa lusitana a decidir-se pela formação de várias cidades, como Teresina, Arapiraca, Mariana, entre outras.

Gab: VVVFF

Questão 83)

A distribuição desigual de equipamentos públicos e serviços essenciais no espaço urbano cria áreas privilegiadas e áreas de escassez desses recursos. Nesta última situação, verifica-se, para o território, a condição de pobreza. A reportagem “Metrópole para poucos” é farta em exemplos paulistanos, como o bairro do Tatuapé no primeiro caso e o bairro do Jardim Pantanal no segundo. O professor Milton Santos enfatiza que pessoas dotadas de condições físicas, intelectuais e até salariais equivalentes não dispõem das mesmas possibilidades, caso vivam em diferentes pontos do território. Moradores de áreas privilegiadas pela distribuição de equipamentos de saúde, de educação, de cultura, etc. têm suas potencialidades sociais e econômicas aumentadas, uma vez que têm o acesso facilitado a esses serviços. Já aqueles que vivem em áreas de escassez ou inexistência de tais recursos tendem a se empobrecer a cada dia, à medida que necessitam de mais recursos próprios para usufruir tais serviços. Tais dificuldades comprometem ainda mais sua condição social e sua formação cultural.

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Fonte: Sinval Neves Santos, Carta na Escola, 04/2010

A partir do texto e observando o mapa, considere as afirmações I, II, III e IV.

I. O problema apresentado no texto é comum em cidades industrializadas como Rio de Janeiro e Porto Alegre, mas também pode ser verificável em outras cidades brasileiras, como Fortaleza e Santos, com menores índices de industrialização.

II. O traçado e a abrangência das linhas de metrô em São Paulo não confirmam as desigualdades apontadas no texto.

III. Os casos de homicídios dolosos afetam muito mais a população das áreas mais ricas, mais vulnerável aos assaltos, principal causa desse tipo de violência.

IV. As desigualdades da relação centro-periferia podem ser observadas tanto na distribuição espacial dos equipamentos urbanos quanto nas representações de fenômenos sociais, como no caso da violência.

Assinale a alternativa que contenha apenas afirmativas corretas.

a) I e II

b) II e III

c) II e IV

d) I e IV

e) I e III

Gab: D

Questão 84)

A fotografia selecionada abaixo mostra o resultado de algumas obras de modernização da cidade do Rio de Janeiro no século XX. Essas obras ocorreram:

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FONTE: google.imagens.com.br

a) como reflexo das políticas modernizadoras que a cidade sofreu desde o final do século XIX e que culminaram na remodelação do centro histórico carioca no século XX.

b) somente com o desmonte total do morro do Castelo (1923), fato que possibilitou a ligação do centro histórico carioca às áreas de expansão urbana norte-sul.

c) com o intuito de que a capital do Império português se adaptasse aos padrões urbanísticos dos grandes impérios europeus, notadamente o francês.

d) após a 2ª Guerra mundial, durante o governo de Getúlio Vargas, como estratégia de pressão norte-americana para a modernização brasileira.

e) para a construção da Avenida Central no centro histórico da cidade, via que interligaria os eixos leste-oeste do Rio de Janeiro.

Gab: A

Questão 85)

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Com base na análise do mapa e nos conhecimentos sobre o espaço urbano brasileiro, é correto afirmar:

a) A urbanização, tal como ocorre atualmente no Brasil, é um fenômeno antigo, cujas características se ligam à expansão do Império Romano.

b) O nível dos oceanos está subindo e grandes metrópoles nacionais ficam a cada ano mais expostas às suas águas, como ocorre em Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre.

c) As metrópoles globais do Brasil exibem sobrecarga na infraestrutura urbana, crescimento das favelas, da violência e da criminalidade, além de outros problemas sociais e ambientais.

d) A conurbação só envolve grandes cidades ou áreas metropolitanas e, dessa forma, não existe conurbação entre cidades menores, como Petrolina e Juazeiro (separadas pelo rio São Francisco).

e) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) decide administrativamente a figura da região metropolitana e, dessa maneira, o Estado de São Paulo tem uma região metropolitana em torno da capital, e Santa Catarina só possui a Região Metropolitana do Vale do Itajaí.

Gab: C

Questão 86)

Bandeira do Estado do Rio de Janeiro

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Fonte: Site da ALERJ, 2010.

O estado do Rio de Janeiro atual é o resultado de uma engenharia geopolítica que marcou a vida político-administrativa do Brasil nos últimos 50 anos e, mais especificamente, a dos habitantes do Rio de Janeiro.

A partir da afirmação acima,

a) identifique DUAS novas configurações político-territoriais no espaço brasileiro relacionadas com a transferência da capital do Brasil para Brasília em 1960.

b) descreva sucintamente a transformação político-territorial ocorrida no Sudeste brasileiro com a fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, em 1975.

Gab:

a) Com a construção de Brasília, foi definido (1) um novo Distrito Federal no Planalto Central brasileiro, e o antigo Distrito Federal, (2) a cidade do Rio de Janeiro e o seu município, foram elevados à categoria de unidade da federação, tornando-se o estado da Guanabara (1960-1975).

b) Com a fusão dos antigos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, em 1975, a cidade/município do Rio de Janeiro perdeu a sua condição de unidade federativa (não era mais um estado da federação) e passou a ter uma nova posição político-administrativa: ser a capital do atual estado do Rio de Janeiro.

Questão 87)

DISTRITO SEDE DE NOVA IGUAÇU: CRESCIMENTO FÍSICO

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ABREU, Maurício. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto Pereira Passos, 2010, p. 122.

O processo de urbanização está intensamente relacionado ao traçado das vias de circulação, como se constata a partir da figura acima referente a Nova Iguaçu, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Considerando tal relação,

a) justifique o formato espacial dessa expansão urbana até o final da década de 1930;

b) explique a transformação espacial verificada durante as décadas de 1940 e 1950.

Gab:

a) As vias de circulação direcionam fortemente a expansão física de um núcleo urbano, como se observa no caso de Nova Iguaçu, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Até o final da década de 1930, o crescimento da cidade se verificava ao longo e (em menor escala) perpendicularmente ao tronco principal da EFCB, que se estendera até a localidade no final do século XIX. A ferrovia desempenhava, então, um papel central na formação do chamado “subúrbio” e sua integração à metrópole carioca, sendo o trem o principal meio de transporte utilizado.

b) Nas décadas de 1940 e 1950, marcadas pela industrialização, urbanização e integração econômica no espaço nacional, as rodovias adquirem um significado até então sem precedentes no país. A expansão rodoviária concentra-se então nos trechos mais povoados da fachada atlântica do Brasil, onde se localizam também as principais metrópoles do país. Data dessa época a construção da Via Dutra, unindo Rio de Janeiro e São Paulo, cujos efeitos se farão sentir também nas regiões metropolitanas das duas cidades. No caso de Nova Iguaçu, constata-se a partir do mapa, no período em questão, a substituição da indução ferroviária pela indução rodoviária do crescimento urbano. A rodovia adquire agora uma centralidade com relação ao espaço urbano da cidade, tendo em vista o volume de fluxos que conduz entre as duas principais metrópoles do país.

Questão 88)

Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) sobre a rede urbana catarinense.

01. A partir do século XIX, principalmente com a colonização estrangeira, o território catarinense viu surgir uma série de núcleos urbanos diferenciados.

02. As cidades teuto-brasileiras do Vale do Itajaí tiveram um crescimento linear e radial ao longo dos eixos paralelos aos cursos d’água. Os antigos caminhos estruturam hoje o sistema viário destes municípios.

04. Desde seu surgimento, as cidades catarinenses sempre tiveram uma população rural menor que a população urbana.

08. Considerando a hierarquia urbana brasileira, as cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó, em função dos serviços e infraestrutura oferecidos, são classificadas como Capitais Regionais.

16. A migração urbana-urbana, sobretudo da população das cidades da Mesorregião Serrana em direção às cidades da Microrregião do Tabuleiro, contribuiu significativamente para o aumento da favelização.

32. As cidades catarinenses de Florianópolis, Joinville e São José são consideradas modernas, principalmente porque se especializaram em determinados setores da economia.

Gab: 43

Questão 89)

O processo de formação de cidades brasileiras esteve associado, entre outras situações, à existência de aldeamento indígena, estação de saúde, arraial de mineração, capela, forte, assentamento de imigrantes, rota de tropeiros ou, ainda, à construção de cidades planejadas.

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Com base no mapa e em seus conhecimentos:

a) Preencha, no quadro presente na folha de respostas, a legenda correta para o mapa acima.

b) Identifique e explique duas razões para a construção de Brasília, capital do país, que é uma cidade planejada.

Gab:

a) clip_image018

b) Dentre as razões que justificam a construção de Brasília destacam-se: a aspiração histórica de transferir a capital do litoral para o interior, por motivos de natureza geopolítica, relacionada, por exemplo, com a questão da defesa do território nacional; promover a interiorização do povoamento no país, já que historicamente verificou-se uma excessiva concentração demográfica na faixa litorânea; o intuito de impulsionar o desenvolvimento econômico do centro-oeste, por meio do desenvolvimento da estrutura de mercado e produtiva.

Questão 90)

Observe os gráficos a seguir.

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MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio.

São Paulo: Atual, 2008. p. 227.

A análise dos gráficos permite inferir que:

a) a população rural na região Norte apresenta-se, no ano de 2000, com um contingente menor do que o da região Centro-Oeste, enquanto a população urbana mostra índices maiores no Centro-Oeste.

b) a população urbana na região Sudeste ultrapassa a rural, na década de 1960, enquanto nas demais isso ocorre a partir dos anos 1990.

c) no ano de 2000, o número da população urbana da região Norte é aproximadamente igual ao número da população rural da região Sudeste.

d) o crescimento da população rural nas regiões Norte e Centro-Oeste, até a década de 1960, mostra-se tímido e com predominância da população urbana.

Gab: C

Questão 91)

Em relação ao processo de urbanização e ao processo de terceirização, no Brasil, marque V nas afirmativas verdadeiras e F, nas falsas.

( ) A expansão urbana ocorreu de forma intensa e sem nenhuma preocupação com os ambientes naturais, provocando uma diminuição no bem-estar e na qualidade de vida nas cidades.

( ) A terceirização, processo característico do capitalismo planetário, reduz a margem de liberdade do trabalhador e os custos com a mão de obra e a matéria-prima.

( ) A urbanização de Brasília caracteriza-se pela descontinuidade de seu tecido metropolitano, como resultado do surgimento e da ampliação do meio técnico-científico-informacional.

( ) O crescimento urbano tem minimizado a exclusão e a desigualdade social, visto que as metrópoles passaram a oferecer maiores oportunidades de emprego informal e renda.

A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a

01. V V V F

02. F V V F

03. V F F V

04. V F V F

05. F F V V

Gab: 01

Questão 92)

Observe o mapa e leia o fragmento apresentados a seguir.

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FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2. ed. São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo/Fundação do

Desenvolvimento da Educação, 1995. p. 139. [Adaptado].

Esquecemos da importância da vida urbana colonial. A história do Brasil tem sido contada como a de um país rural: plantadores de cana, criadores de gado e plantadores de café. Mas houve outra história, que permaneceu em grande parte esquecida: a história do Brasil urbano colonial. […]. Esquecemos que, nas várias regiões das minas, a população era predominantemente urbana, o que só voltaria a acontecer na segunda metade do século XX.

REIS FILHO, Nestor G. Imagens de vilas e cidades no Brasil colonial:

memória da vida urbana no Brasil colonial. In: MARQUES, Luiz. (Org.).

Descobrimento e colonização – Brasil 500 anos.

São Paulo: MASP, [s.d.]. p. 121.

Com base na leitura do mapa e do fragmento,

a) apresente e explique um fator econômico-social que influenciou, no século XVIII, a expansão da marcha de povoamento nas áreas que, atualmente, correspondem à região Norte.

b) apresente e explique uma característica que diferencie o papel das vilas e cidades nas áreas de mineração em relação às áreas de plantation, na vida urbana no século XVIII.

Gab:

a) O fator econômico-social responsável pela expansão, ocupação e fixação do povo nas áreas que, atualmente, constituem a região Norte, foi a exploração da borracha. Tal povoamento se deu de forma irregular conforme a ocorrência das seringueiras, mas também de acordo com a valorização da borracha no mercado internacional que funcionava como atrativo para os grandes contingentes de trabalhadores, como também fator de rarefação da população que acompanhava tal atividade.

b) As cidades portuárias não desapareceram no período do apogeu da mineração, mas houve criação e expansão da influência de cidades e vilas. Houve também transformações na dinâmica da população e na ocupação do território. A vida urbana era marcada pela intensa mobilidade horizontal (deslocamentos contínuos no espaço) da população na Colônia, por causa da extração do ouro. Nas áreas de mineração, onde as cidades e vilas tinham o papel de fiscalizar e controlar essa atividade, as esferas pública e privada da existência estavam muito imbricadas.

Nas áreas de plantation, as cidades portuárias e as vilas funcionavam como escoadoras da produção agrícola, mas as unidades produtoras mantinham-se em relativo isolamento se comparadas às áreas mineradoras, mantendo-se uma incipiente vida urbana de acentuado caráter privado.

Questão 93)

Examine a tabela.

Maiores metrópoles do mundo

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(ONU, 2007.)

Os dados da tabela e os seus conhecimentos geográficos, permitem afirmar que as grandes metrópoles

a) costumam agregar num único corpo urbano unidades políticas menores, como no caso de São Paulo, cujo município principal é menor que a metrópole.

b) predominam em países de grande desenvolvimento econômico, gerando populações distribuídas de modo desigual pelo território.

c) situam-se em países de grande extensão territorial e também de elevada população, duas condições necessárias para suportá-las.

d) concentram grandes problemas funcionais, devido ao seu tamanho, fazendo com que seus espaços sejam de impossível administração.

e) não estão presentes em países de desenvolvimento econômico avançado, em função do eficiente planejamento urbano e das políticas de descentralização.

Gab: A

Questão 94)

Apesar de o país apresentar importantes cidades durante os séculos XVIII e XIX, a sociedade brasileira se urbanizou praticamente no século XX. O Brasil começou o século com 10% da população nas cidades e terminou com 81%. E, embora o processo de urbanização tenha ocorrido durante o regime republicano, o peso das heranças colonial e escravista é notável, também na formação das cidades.

MARICATO; Ermínia. O Ministério das Cidades e a política nacional

de desenvolvimento urbano. políticas sociais - acompanhamento e

análise |12| fev. 2006; IPEA / Brasília p.211.

Sobre os problemas decorrentes do processo de urbanização da sociedade brasileira, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O crescimento do setor de serviços nas grandes cidades tem contribuído para a diminuição do desemprego, proporcionando assim uma alternativa de trabalho para migrantes recém-chegados, procedentes do abandono da zona rural.

b) Em decorrência do descompasso entre o crescimento urbano e a oferta de transporte público adequado, a mobilidade nas cidades tornou-se um dos principais entraves à melhoria da qualidade de vida, tanto pela superlotação, quanto pelo custo e pelo tempo despendido.

c) O processo de favelização, oriundo da falta de acesso a moradia adequada nas cidades, tanto por carência econômica, quanto pela especulação imobiliária, criou bolsões de pobreza com dificuldade de acesso aos serviços urbanos essenciais.

d) A falta de acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário provoca, principalmente nas áreas pobres das cidades, um agravamento das condições ambientais com graves consequências para a saúde da população ali residente.

Gab: A

Questão 95)

Considere as informações acerca do trânsito da capital paulista.

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(Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - Detran-SP)

Na capital, são 630 carros para cada mil habitantes e a duração do percurso de casa até o trabalho vem aumentando sensivelmente, atingindo o tempo médio de 50 minutos.

(O Estado de S. Paulo, 30.03.2011)

Pela leitura do gráfico e dos dados, pode-se concluir que

a) o aumento da frota de veículos se deve à adoção de um modelo de transporte individual resultante da ineficácia do transporte público.

b) o crescimento do número de veículos ficou estagnado no período entre 1998 e 2006, mas passou a crescer rapidamente a partir desse ano.

c) a abertura do mercado aos veículos importados é o fator responsável pelo crescimento da frota paulistana, geradora de congestionamentos.

d) os congestionamentos resultam da dinâmica interna da cidade de São Paulo e independem das relações entre as cidades da Região Metropolitana.

e) os congestionamentos não são consequência do tamanho da frota, pois são reflexos da ineficácia das leis de trânsito, geralmente muito ultrapassadas.

Gab: A

Questão 96)

Em um estudo, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) fez estimativas dos custos por passageiro transportado em diferentes meios de transporte, considerando um deslocamento urbano hipotético de sete quilômetros de extensão.

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(1) Custo social: acidentes de trânsito e emissão de poluentes.

Outros custos: impostos, taxas, manutenção e depreciação.

Custo de desembolso (que é gasto pelo usuário): tarifas, no caso de ônibus; combustível, no caso de moto; combustível e estacionamento, no caso de autos.

(2) Outros custos são iguais a zero, pois se supõe que a tarifa paga pelo usuário cobre todos os custos da operação.

(http://portal1.antp.net/site/simob/Lists/csts_1003/rlt1.aspx Acesso em: 05.03.2011. Adaptado)

Com os dados disponíveis do estudo, observa-se que, por passageiro transportado, dos meios de transporte citados,

a) o automóvel é o que apresenta maior custo social.

b) a motocicleta é o que apresenta menor custo social.

c) o ônibus é o que apresenta menor custo de desembolso.

d) a moto e o automóvel apresentam custos sociais praticamente iguais.

e) o ônibus e o automóvel apresentam custos de desembolso praticamente iguais.

Gab: E

Questão 97)

Considere o esquema a seguir, que trata das relações entre as cidades em uma rede urbana atual, como um dos resultados do avanço da comunicação e da informática.

Relações entre as cidades em uma rede urbana (esquema atual)

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A partir dessa análise, é INCORRETO afirmar que:

a) A rede urbana e a rede de serviços correspondentes em cada estágio citadino são reais apenas para a metrópole nacional.

b) É possível uma pessoa morar em uma cidade local e ter mais vínculos com a metrópole nacional do que com o centro regional.

c) A relação entre as cidades pode ser estabelecida com a metrópole regional, sem que ocorra a intermediação das cidades de menor aporte na rede urbana.

d) Um grupo de pessoas pode morar numa vila e buscar serviços no centro regional.

e) Essas inter-relações da hierarquia urbana atual são resultado do crescimento e das possibilidades de acesso às novas tecnologias.

Gab: A

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