quinta-feira, 24 de março de 2022

Exercícios com Gabarito América do Sul 4

 TEXTO: 1 - Comum à questão: 32


A retirada da Laguna


Formação de um corpo de exército incumbido de atuar, pelo norte, no alto Paraguai – Distâncias e  dificuldades de organização. 


Para dar uma idéia aproximada dos lugares onde ocorreram, em 1867, os acontecimentos relatados a seguir, é necessário lembrar que a República do Paraguai, o Estado mais central da América do Sul, após invadir e atacar simultaneamente o Império do Brasil e a República Argentina em fins de 1864, encontrava-se, decorridos dois anos, reduzida a defender seu território, invadido ao sul pelas forças conjuntas das duas potências aliadas, às quais se unira um pequeno contingente de tropas fornecido pela República do Uruguai.

Do lado sul, o caudaloso Paraguai, um dos afluentes do rio da Prata, oferecia um acesso mais fácil até a fortaleza de Humaitá,1 que se transformara, graças à sua posição especial, na chave de todo o país, adquirindo, nesta guerra encarniçada, a importância de Sebastopol na campanha da Criméia.2

Do lado da província brasileira de Mato Grosso, ao norte, as operações eram infinitamente mais difíceis, não apenas porque milhares de quilômetros a separam do litoral do Atlântico, onde se concentram praticamente todos os recursos do Império do Brasil, como também por causa das cheias do rio Paraguai, cuja porção setentrional, ao atravessar regiões planas e baixas, transborda anualmente e inunda grandes extensões de terra.

O plano de ataque mais natural, portanto, consistia em subir o rio Paraguai, a partir da República Argentina, até o centro da República do Paraguai, e em descê-lo, pelo lado brasileiro, a partir da capital de Mato Grosso, Cuiabá, que os paraguaios não haviam ocupado.

Esta combinação de dois esforços simultâneos teria sem dúvida impedido a guerra de se arrastar por cinco anos consecutivos, mas sua realização era extraordinariamente difícil, em razão das enormes distâncias que teriam de ser percorridas: para se ter uma idéia, basta relancear os olhos para o mapa da América do Sul e para o interior em grande parte desabitado do Império do Brasil.

No momento em que começa esta narrativa, a atenção geral das potências aliadas estava, pois, voltada quase exclusivamente para o sul, onde se realizavam operações de guerra em torno de Curupaiti e Humaitá. O plano primitivo fora praticamente abandonado, ou, pelo menos, outra função não teria senão submeter às mais terríveis provações um pequeno corpo de exército quase perdido nos vastos espaços desertos do Brasil.

Em 1865, no início da guerra que o presidente do Paraguai, López,3 sem outro motivo que a ambição pessoal, suscitara na América do Sul, mal amparado no vão pretexto de manter o equilíbrio internacional, o Brasil, obrigado a defender sua honra e seus direitos, dispôs-se resolutamente à luta. A fim de enfrentar o inimigo nos pontos onde fosse possível fazê-lo, ocorreu naturalmente a todos o projeto de invadir o Paraguai pelo norte; projetou-se uma expedição deste lado.

Infelizmente, este projeto de ação diversionária não foi realizado nas proporções que sua importância requeria, com o agravante de que os contingentes acessórios com os quais se contara para aumentar o corpo de exército expedicionário, durante a longa marcha através das províncias de São Paulo e de Minas Gerais, falharam em grande parte ou desapareceram devido a uma epidemia cruel de varíola, bem como às deserções que ela motivou. O avanço foi lento: causas variadas, e sobretudo a dificuldade de fornecimento de víveres, provocaram a demora.

Só em julho pôde a força expedicionária organizar-se em Uberaba4, no alto Paraná (a partida do Rio de Janeiro ocorrera em abril); contava então com um efetivo de cerca de 3 mil homens, graças ao reforço de alguns batalhões que o coronel José Antônio da Fonseca Galvão havia trazido de Ouro Preto.5

Não sendo esta força suficiente para tomar a ofensiva, o comandante-em-chefe, Manoel Pedro Drago, conduziu-a para a capital de Mato Grosso, onde esperava aumentá-la ainda mais. Com esse intuito, o corpo expedicionário avançou para o noroeste e atingiu as margens do rio Paranaíba, quando lhe chegaram então despachos ministeriais com a ordem expressa de marchar diretamente para o distrito de Miranda, ocupado pelo inimigo.

No ponto onde estávamos, esta ordem tinha como conseqüência necessária obrigar-nos a descer de volta até o rio Coxim6 e em seguida contornar a serra de Maracaju pela base ocidental, invadida anualmente pelas águas do caudaloso Paraguai. A expedição estava condenada a atravessar uma vasta região infectada pelas febres palustres.

A força chegou ao Coxim7 no dia 20 de dezembro, sob o comando do coronel Galvão, recém-nomeado comandante-em-chefe e promovido, pouco depois, ao posto de brigadeiro.

Destituído de qualquer valor estratégico, o acampamento de Coxim encontrava-se pelo menos a uma altitude que lhe garantia a salubridade. Contudo, quando a enchente tomou os arredores e o isolou, a tropa sofreu ali cruéis privações, inclusive fome.

Após longas hesitações, foi necessário, enfim, aventurarmonos pelos pântanos pestilentos situados ao pé da serra; a coluna ficou exposta inicialmente às febres, e uma das primeiras vítimas foi seu infeliz chefe, que expirou às margens do rio Negro; em seguida, arrastou-se depois penosamente até o povoado de Miranda.8

Ali, uma epidemia climatérica de um novo tipo, a paralisia reflexa,9 continuou a dizimar a tropa.

Quase dois anos haviam decorrido desde nossa partida do Rio de Janeiro. Descrevêramos lentamente um imenso circuito de 2112 quilômetros; um terço de nossos homens perecera.

(VISCONDE DE TAUNAY (Alfredo d’Escragnolle-Taunay). A retirada da

Laguna – Episódio da guerra do Paraguai. Tradução de Sergio Medeiros.

São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 35 a 41.)


NOTAS DA EDIÇÃO ADOTADA

(1) Humaitá e Curupaiti, situadas às margens do rio Paraguai, constituíam o mais forte obstáculo fluvial no caminho da esquadra brasileira para atingir Assunção a partir de Corrientes, na Argentina. Este complexo de empecilhos fluviais foi vencido em 15 de fevereiro de 1868. (Nota do tradutor) (2) Sebastopol, um importante porto militar da Ucrânia, resistiu por onze meses, em 1854, ao ataque da França, Inglaterra e Turquia, durante a guerra da Criméia, que opôs os três países citados à Rússia czarista. (Nota do tradutor) (3) Francisco Solano López (1826-1870) era filho do ditador Carlos Antonio López, que governou o Paraguai entre 1840 e 1862. Foi educado no Paraguai e na Europa, e, ao retornar a seu país, passou a colaborar com o pai, tornando-se logo ministro da Guerra e da Marinha. Subiu ao poder em 1862. Em 1870, foi morto por tropas brasileiras. (Nota do tradutor) (4) A 594 quilômetros do litoral do Atlântico. (Nota original do autor) (5) Capital da província de Minas Gerais. (Nota original do autor) (6) Coxim é também o nome dado ao ponto de confluência dos rios Taquari e Coxim. (Nota do tradutor) (7) 18° 33’ 58” lat. S. – 32° 37’ 18” long. da ilha de Fer (astrônomos portugueses). (Nota original do autor) (8) A 396 quilômetros ao sul do Coxim. Essas duas localidades pertencem à província de Mato Grosso e estão a cerca de 1522 quilômetros do litoral. (Nota original do autor) (9) Este mal, de natureza palustre, é conhecido no Brasil sob o nome de beribéri. (Nota original do autor)


Questão 32) 

  

Com base na leitura do texto A retirada da Laguna, de Alfredo d’E.-Taunay, identifique o país agressor e aqueles que se uniram para lutar contra ele. O que é possível inferir sobre o significado do trecho do sétimo parágrafo – …, mal amparado no vão pretexto de manter o equilíbrio internacional… – que, segundo o autor, explica os motivos da luta?


Gab: 

O texto narra episódios ocorridos durante a Guerra do Paraguai. O protagonista do conflito, o país agressor, foi o Paraguai; contra ele, uniram-se o Império Brasileiro e as Repúblicas da Argentina e do Uruguai, estes apoiados pela Inglaterra.

A respeito do sétimo parágrafo, é possível inferir que o projeto expansionista do Paraguai visou tirar o país de uma condição de relativa inferioridade de seu território – interior, sem litoral – oprimido pelas grandes pro porções do Brasil e da Argentina. O que motivou a guerra foi a ambição pessoal do presidente paraguaio Francisco Solano Lopez, apesar do pretexto de buscar a manutenção do equilíbrio internacional.


Questão 33) 

  

A “Revolução Sandinista” em 1979 depôs o ditador Anastácio Somoza, que controlava o país há cerca de 40 anos. Essa revolução foi um dos episódios que marcou a instabilidade política dos países da América Central no processo de descolonização, facilitando a implantação de sangrentas ditaduras na região durante todo o século XX.

O país onde ocorreu a Revolução Sandinista foi:


a)    El Salvador.

b)    Cuba.

c)    Guatemala.

d)    Costa Rica.

e)    Nicaragua.


Gab: E


Questão 34) 

  

O grupo de países emergentes conhecido pela sigla BRIC é composto por Brasil, Rússia, Índia e China.

Esses países têm apresentado ritmos de crescimento superiores aos dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Todos os países que formam o BRIC têm ambições de se consolidar como grandes potências regionais, com projeção em escala global. No entanto, do ponto de vista geopolítico e militar, o Brasil se diferencia dos demais integrantes do grupo.

Apresente um aspecto que diferencie a geopolítica brasileira da dos demais países integrantes do BRIC.


Gab: 

A geopolítica brasileira se diferencia da dos demais países do grupo dos BRICs pelos seguintes aspectos: o Brasil não possui armamento de destruição em massa; estabeleceu com a vizinha Argentina laços de cooperação pacífica nos setores nuclear e militar; estabeleceu com os países da costa africana e sul-americana a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul; sua projeção enquanto potência regional se dá preferencialmente de forma geoeconômica e não através da dissuasão bélica.


Questão 35) 

  

A propósito da conjuntura geopolítica do país apontado pela seta, no mapa abaixo, é correto afirmar que: 



a)    nesse país, a luta entre católicos e protestantes tem fortes origens sociais; destaca-se nele, também, uma política de “limpeza étnica”. 

b)    esse país mantém negócios e parcerias com o Irã e desenvolve, ainda, projetos regionais econômicos, como o Gasoduto do Sul. 

c)    o presidente desse país, Hugo Chávez, tem usado o dinheiro do petróleo para financiar aliados políticos em vários países da América Latina, fato que acarreta conflitos políticos com os Estados Unidos. 

d)    o regime político e econômico adotado no país é o socialismo, que perdura há mais de quarenta anos. Seu líder revolucionário, o presidente Evo Morales, vem flexibilizando esse regime com o desenvolvimento de uma política de privatização radical das instituições estatais. 

e)    com o objetivo público de combate ao narcotráfico, esse país mantém uma aliança político-militar com os Estados Unidos. 


Gab: E


Questão 36) 

  

Observe o mapa.


(Flávio de Campos e Miriam Dolhnikoff, Atlas de História do Brasil. 1997)


Quanto à configuração territorial do país, é correto afirmar que


a)    a maior parte das fronteiras do Sul do país foram delimitadas no período nacional, o que facilitou a configuração atual do Mercosul.

b)    as fronteiras com Guiana Francesa, Guiana, Peru e Venezuela foram estabelecidas ainda no período colonial.

c)    a região Norte do país, em sua maior parte fronteiriça, foi a que teve seu processo mais recente de delimitação de fronteiras.

d)    a constituição da zona fronteiriça com a Colômbia data do período mais remoto de nossa história.

e)    as políticas territoriais do Brasil seguem a lógica dos limites naturais, o que não gera focos de tensão nas zonas fronteiriças.


Gab: C


Questão 37) 

  

A figura apresentada abaixo se refere:



a)    à doutrina Monroe, que proclamava os EUA como “guardiões” de toda a América.

b)    à Guerra Fria, com intervenções, golpes e ditaduras que defendiam os interesses das grandes empresas norte-americanas.

c)    à queda do muro de Berlin e ao fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

d)    ao ressurgimento do sonho de um líder, que, como tantos outros, tinha, na integração latino-americana, uma de suas principais bandeiras de luta.

e)    à nova geopolítica das nações, que está se materializando na América Latina, em defesa do regime classista, imperialista e capitalista.


Gab: D


Questão 38) 

  

Após o anúncio pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, de que seu país não renovaria a concessão da base de Manta, os Estados Unidos anunciaram a assinatura de um novo contrato, dessa vez com a Colômbia, para o estabelecimento de bases militares no país.

Considerando o atual contexto político da América Latina e a relação entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, considere as afirmativas abaixo:


I.    O governo do Brasil manifestou-se contrário à intenção dos EUA de ampliarem sua presença militar na Colômbia, pois isso significaria trazer para a América do Sul a lógica da militarização, que pode gerar uma corrida armamentista e obrigar outros países a investir na modernização de suas Forças Armadas.

II.    Alheios à polêmica, Evo Morales e Cristina Kirchner apoiam o acordo porque rejeitam a tese de que essas bases significam o reposicionamento dos EUA no continente, após a fracassada proposta de criação de uma Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e a devolução do canal do Panamá em 1999.

III.    A Colômbia e os EUA sustentam que a ampliação do acordo militar visa ao combate ao narcotráfico e à guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); no entanto, os países da região temem que seja uma manobra estratégica com o objetivo de neutralizar a Venezuela e seus aliados.

IV.    Segundo Hugo Chávez, o maior opositor dos EUA na América do Sul, a Venezuela reconhece a soberania colombiana e, por essa razão, solicitou ao presidente Álvaro Uribe garantias de que as tropas norte-americanas terão uma atuação limitada ao território da Colômbia.

V.    O estabelecimento de bases militares norte-americanas na Colômbia consolida a presença dos EUA na América do Sul e reacende o fantasma das intervenções armadas na região, como aconteceu na invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, em 1961 e a participação de militares americanos na queda de Salvador Allende no Chile, em 1973.


Estão corretas as afirmativas:


a)    II, III e V.

b)    I, III e V.

c)    I e III.

d)    I, II e V.

e)    Todas as afirmativas estão corretas.


Gab: B


Questão 39) 

  

Leia o trecho e responda às questões:


A prática do crime é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas o crime global, a formação de redes entre poderosas organizações criminosas e seus associados, com atividades compartilhadas em todo o planeta, constitui um novo fenômeno que afeta profundamente a economia no âmbito internacional e nacional, a política, a segurança e, em última análise, as sociedades em geral. A Cosa Nostra siciliana (e suas associadas La Camorra, Ndrangheta e Sacra Corona Unita), a máfia norte-americana, os narcotraficantes colombianos, os cartéis mexicanos, as redes criminosas nigerianas, a Yakuza do Japão, as tríades chinesas, a constelação formada pelas mafiyas russas, os traficantes de heroína da Turquia, as posses jamaicanas e um sem-número de grupos criminosos locais e regionais em todos os países do mundo uniram-se em uma rede global e diversificada que ultrapassa fronteiras e estabelece vínculos de todos os tipos. 

(Adaptado de Manuel Castells, Fim de milênio. A era 

da informação: economia, sociedade e cultura, v. 3. São 

Paulo: Paz e Terra, 1999, p. 203 – 204.)


a)    Com a exceção dos narcóticos, quais são os principais produtos que as organizações criminais transnacionais (ou com conexões internacionais) comercializam?

b)    A Colômbia apresenta um histórico de violência, com forte presença do crime organizado. Além do narcotráfico existem grupos guerrilheiros e grupos paramilitares. Entre os grupos guerrilheiros ressaltem-se as FARCs (Forças Armadas Revolucionárias) e o ELN (Exército de Libertação Nacional), que se confrontam com o exército, a polícia e grupos paramilitares. Qual a relação da guerrilha com o narcotráfico? O que é um grupo paramilitar?


Gab

a)    As organizações criminosas transnacionais também comercializam: armas, produtos piratas (bolsas, roupas, eletrônicos) ouro, diamantes, obras de arte, espécies animais e vegetais raras, entre outras mercadorias.

b)    Os grupos guerrilheiros colombianos citados (FARC e ELN) surgiram durante a Guerra Fria, sob uma orientação marxista, e lutam para tomar o poder, controlando atualmente cerca de um terço do território do país.

Com o fim da Guerra Fria, a ajuda financeira externa a esses grupos reduziu-se significativamente. Desde então, segundo autoridades colombianas, cresceu a relação dos guerrilheiros com o narcotráfico, em busca de recursos econômicos para sua causa.

Um grupo paramilitar é uma organização civil, armada e com estrutura semelhante à militar. No caso colombiano, destaca-se a AUC (Autodefesa Unida Colombiana).


Questão 40) 

  

As veias abertas da América Latina, escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano, foi entregue pessoalmente por Chávez a Obama. Como dedicatória, Chávez escreveu “para Obama, com afeto“. O livro foi entregue durante uma reunião entre o presidente dos Estados Unidos com os 12 países que formam a Unasul - União de Nações Sul-Americanas, grupo criado em 2008 e do qual o Brasil faz parte.

Fabricia Peixoto / Enviada especial da BBC Brasil a Trinidad e Tobago / 18 de abril de 2009.


O livro As veias abertas da América Latina, publicado em 1971, investiga o massacre dos povos nativos e a espoliação das riquezas do subcontinente, desde o inicio da colonização europeia até a subordinação dos países sul-americanos aos interesses hegemônicos dos Estados Unidos. 


Sobre as relações atuais entre a Venezuela os Estados Unidos, assinale a alternativa correta.


a)    Apesar das relações tumultuadas entre Hugo Chávez e Barack Obama, os dois governos são aliados políticos e também parceiros comerciais, visto que parte do petróleo consumido nos EUA é importado da Venezuela.

b)    Do ponto de vista diplomático, as relações entre Washington e Caracas vêm se fortalecendo, sobretudo com o recente anúncio do acordo entre o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e os EUA para a utilização de sete bases militares no país com o objetivo, segundo Washington, de combater o narcotráfico.

c)    No contexto da América do Sul, o presidente Hugo Chávez converteu-se numa preocupação para a Casa Branca, em virtude de suas teses “bolivarianas”, inspiradas no líder Simon Bolívar (1783-1830), que defendem uma América Latina independente e soberana, livre do domínio estadunidense.

d)    Com a retomada do diálogo entre EUA e Cuba e a suspensão, pelo presidente Barack Obama, do embargo econômico que vigora desde 1962, as relações entre Caracas e Washington devem melhorar, visto que Chávez é um grande aliado político do presidente atual de Cuba, Fidel Castro.

e)    Com a eleição do presidente Hugo Chávez, a Venezuela, membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e grande exportadora de petróleo, passou a ocupar um papel de liderança na América do Sul, contando com o apoio político incondicional da maioria dos países da América Latina, entre eles, a Bolívia, de Evo Morales, a Colômbia, de Álvaro Uribe e o Brasil, de Luiz Inácio Lula da Silva.


Gab: C

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