Questões Exercícios ENEM - População 13
Questão 185)
Ao longo de mais de 500 anos, inúmeros grupos étnicos deixaram suas marcas no povoamento e formação da nação brasileira. Entretanto, os principais povos formadores de nossa nação foram os índios, os portugueses e os negros. Além desses, imigrantes espanhóis, italianos, árabes, alemães, judeus e japoneses também contribuíram para a formação de nossa identidade cultural. Sobre a formação da nação brasileira é CORRETO afirmar:
a) Além dos índios, milhares de portugueses vieram para o Brasil. No início da colonização portuguesa, imigraram para o Brasil somente portugueses degredados e cristãos novos fugindo de perseguições religiosas. Não havia interesse da Coroa Portuguesa pela colônia.
b) A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) é responsável somente pela criação legal das terras indígenas no Brasil, deixando para instâncias jurídicas superiores a fiscalização com intuito de preservar o habitat e a sobrevivência física e cultural dos diversos grupos indígenas.
c) A miscigenação entre negros, brancos e índios resultou em um povo diverso, tendo as mais variadas influências acontecido em consonância ao crescimento das cidades. Contudo, apesar do grande contingente de negros no País, a cultura africana teve pouca influência na formação da nação brasileira.
d) Ao longo da história, milhões de índios que ocupavam o território brasileiro foram escravizados, perseguidos e mortos, contando-se atualmente pouco mais de 700 mil índios no Brasil. Para evitar o extermínio completo dos índios, a Constituição de 1988 estabeleceu o direito desses povos sobre as terras por eles ocupadas.
e) Com origem socioeconômica diversificada, os portugueses continuam chegando em grande quantidade até hoje ao País, em busca de melhores condições de vida.
Gab: D
Questão 186)
Observe o mapa a seguir, que expressa a quantidade de pessoas a partir de 15 anos de idade que trabalham ou estudam em outro município, elaborado com base nas AED’s – Área de Expansão de Domicílios. Quanto mais escuro o tom, maior essa quantidade.
IBGE. Censo Demográfico, 2000. (METRODATA). [Adaptado]
É correto afirmar que o mapa refere-se à migração:
a) Regional, pois expressa a região metropolitana de Goiânia.
b) Transumância, pois indica movimento sazonal da população.
c) Pendular, pois indica movimento diário da população da Região Metropolitana de Goiânia.
d) Rural-urbana, pois demonstra a concentração populacional nas cidades.
e) Interestadual, pois revela a concentração de pessoas de outros estados em Goiânia.
Gab: C
TEXTO: 5 - Comum à questão: 187
A violência habitual como forma de comportamento ou meio de vida ocorre no Brasil através de diversos tipos sociais, de que o mais conhecido é o cangaceiro da região nordestina. Mas o valentão armado, atuando isoladamente ou em bando, é fenômeno geral em todas as áreas onde a pressão da lei não se faz sentir, e onde a ordem privada desempenha funções que em princípio caberiam ao poder público. Com efeito, nosso regionalismo nasceu ligado à descrição da tropelia, da violência grupal e individual, normais de certo modo nas sociedades rústicas do passado.
(Antonio Candido. Jagunços mineiros de Cláudio a Guimarães Rosa
. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970. p. 135)
Questão 187)
Deslocando-se das áreas rurais para o espaço metropolitano, sobretudo em função da marginalização social, a violência passou a expressar-se em novos cenários, na obra de ficcionistas modernos. É o que se dá, por exemplo, nas páginas de ...... e de ......, em que ...... e ......, respectivamente, tornam-se palco de dramas e tragédias algo banalizadas.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
a) Jorge Amado - Carlos Heitor Cony - Salvador - Porto Alegre
b) Ferreira Gullar Raduan Nassar - São Luís - Belo Horizonte
c) Dalton Trevisan - Rubem Fonseca - Curitiba - Rio de Janeiro
d) Antônio Callado - Fernando Gabeira - Brasília - São Paulo
e) Hilda Hilst - Cecília Meireles - Campinas - Rio de Janeiro
Gab: C
Questão 188)
Os quilombos foram comunidades majoritariamente compostas de escravos fugitivos formados, no Brasil, desde o século XVII e que constituem hoje uma população tradicional chamada quilombola.
Na atualidade, esses grupos remanescentes dos quilombos lutam pelo reconhecimento de uma série de direitos.
a) Além dos quilombolas, cite dois exemplos de populações tradicionais no Brasil.
b) Relacione a manutenção das populações tradicionais do país frente à modernização do campo brasileiro.
Gab:
Do ponto de vista conceitual, o Decreto 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, define que povos e comunidades tradicionais podem ser entendidos como grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais através das formas próprias de organização social, ocupação e uso dos territórios e recursos naturais, como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos por tradições. Para Diegues (1996: 87), comunidades tradicionais estão relacionadas a um tipo de organização econômica e social com reduzida acumulação de capital, não usando força de trabalho assalariado. Nelas, produtores independentes estão envolvidos em atividades de pequena escala como agricultura, pesca, coleta e artesanato. Portanto, essas comunidades se baseiam no uso dos recursos naturais renováveis e seus padrões de consumo, baixa densidade populacional e limitado desenvolvimento tecnológico fazem com que sua interferência no meio ambiente seja pequena.
a) Segundo o mesmo decreto, que instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), são ainda populações tradicionais: indígenas, faxinenses (que plantam mate e criam porcos), caipiras (comunidades de roça), geraizeiros/sertanistas (habitantes do Sertão), pantaneiros, caiçaras (pescadores do mar), ribeirinhos, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco de babaçu, ciganos, entre outros.
b) Parte expressiva dessas comunidades tradicionais se vê submetida, atualmente, às dinâmicas da modernização da sociedade brasileira, exercendo suas atividades comunitárias e de subsistência em áreas rurais do país. Estas vêm sendo modificadas, desde os anos de 1950, pelo processo de modernização da agricultura, além da expansão da fronteira agrícola nacional para novas terras – florestas, sertões, campos limpos... – que, somadas às atividades agrícolas mercantis (por políticas públicas de entes políticos multiescalares ou pela compra da propriedade das terras), atingem as terras onde esses grupos, carregados de história e identidades culturais específicas, desenvolvem suas práticas produtivas e sociais. Sendo assim, a manutenção das identidades das populações tradicionais na composição da cultura nacional tende a desaparecer se não houver a ação precisa dos poderes públicos instituídos para preservação da qualidade das águas dos rios e oceanos, solos agrícolas produtivos, manutenção dos domínios vegetativos..., que as ações da modernização transformam, gerando poluição e escassez, afetando ainda mais a manutenção do padrão de atividades dos povos tradicionais.
TEXTO: 6 - Comum à questão: 189
“Campo” e “cidade” são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país” como “campo”; the country pode ser toda a sociedade ou só sua parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência e as realizações da sociedade humana.
(Raymond Williams. O campo e a cidade na história e na literatura)
Na última capa da edição brasileira* do clássico de Raymond Williams, lê-se: “O caso inglês, como bem ilustra Williams, tem caráter exemplar, uma vez que em seu país a Revolução Industrial operou muito cedo e em grau bastante acentuado uma alteração sem precedentes nas relações entre campo e cidade.” No Brasil, acrescentemos, o par campo/cidade não deixou de marcar, por exemplo, a vida e a poesia de Carlos Drummond de Andrade: No elevador penso na roça, / na roça penso no elevador. (em “Explicação”, de Alguma poesia)
* Trad. de Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Questão 189)
Sair do campo para alcançar a cidade, movido por necessidade de sobrevivência, constitui a sofrida trajetória que se pode acompanhar
a) ao longo da narrativa de Grande sertão: veredas, na qual também se figura o desejo de ascensão social.
b) no romance A hora da estrela, protagonizado pela sofrida mulher nordestina Macabea, marcada pela ingenuidade.
c) em poemas narrativos de Murilo Mendes, em que ele se acerca de certos procedimentos da arte de vanguarda.
d) na saga gaúcha O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, na qual o narrador descarta seus ideais revolucionários.
e) na prosa de Graciliano Ramos e na poesia de João Cabral de Melo Neto, em momentos dos mais altos de sua criação.
Gab: E
Questão 190)
Número de imigrantes em Santa Catarina triplicou em 10 anos, revela Censo de 2010
(...) Pesquisa divulgada (...) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que é em solo catarinense onde 174 mil pessoas escolheram fixar moradia entre 2005 e 2010, o maior crescimento no número de imigrantes dos últimos dez anos do país.
O aumento de 59,1%, no total de pessoas que saíram de seus estados para morar em Santa Catarina elevou para 174.112 a mais o número populacional de SC, quase o triplo do índice contabilizado entre 1995 e 2000, que foi de 59,9 mil pessoas. O destino destes imigrantes também mudou o jeito de ser de muitas cidades.
Em Balneário Camboriú 79,23% dos moradores não nasceram no município. Em Florianópolis apesar da metade da população não ter nascido na cidade, os números derrubam um mito: o manezinho não é raridade ele representa 48,29% das pessoas que vivem na Capital.
(...) Quanto à renda da família, Santa Catarina ocupa o quarto maior índice de rendimento chegando a R$ 3.083,00 e o melhor índice de pessoas empregadas, 71,6% da população.
REBEQUI, A. Número de imigrantes em Santa Catarina triplicou em 10 anos, revela Censo. Jornal A Notícia. Disponível em: <http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a3741704.htm> Acesso em: 05 maio 2012.
Sobre as características e as consequências dos processos migratórios em Santa Catarina, assinale a alternativa CORRETA.
a) A população imigrante vinda de outros locais do País provoca a retração do desenvolvimento econômico, pois a ampliação da oferta de mão de obra diminui a capacidade da produção de riquezas.
b) O número de imigrantes aumentou em Santa Catarina, o que certamente acarretará grande desemprego no curto prazo, na medida em que a oferta de mão de obra se expande.
c) A imigração para o estado de Santa Catarina cresceu, mas, diferentemente das décadas de 1980 e 1990, quando os gaúchos constituíam o maior número de imigrantes vindos de outros estados, atualmente são os paulistas que ocupam a primeira posição nesse tipo de mobilidade populacional.
d) A grande imigração de pessoas vindas de outros estados para Santa Catarina é um fenômeno recente, não havendo registros importantes desse processo no início do século XX.
e) Embora em Santa Catarina tenha ampliado o número de moradores provenientes de outros estados no período de 2005 a 2010, a manutenção do melhor índice de pessoas empregadas, nesse mesmo intervalo de tempo, demonstra a fragilidade do argumento que aponta o imigrante como responsável pela diminuição da oferta de empregos.
Gab: E
Questão 191)
No mês de outubro, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) divulgou um estudo, com base na Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (PNAD 2011), que comprova a rápida desaceleração do crescimento da população brasileira, o qual poderá diminuir, em números absolutos, a partir do ano de 2030.
Segundo as estimativas apresentadas, a população do país deverá chegar a 208 milhões naquele ano e, a partir daí, começar a se reduzir, chegando acerca de 205 milhões de habitantes em 2040. O estudo destaca ainda que a taxa atual de fecundidade total do Brasil, de apenas 1,7 filhos por mulher, está abaixo dos níveis de reposição (de 2,1 filhos por mulher).
Baseado nessas informações e na análise do gráfico abaixo, que traz dados comparativos entre os anos de 1992 e 2011, marque a alternativa INCORRETA.
TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL POR REGIÕES BRASIL, 1992 – 2011
a) A queda da fecundidade ocorreu em todas as regiões brasileiras no período analisado, sendo mais significativa nas regiões que apresentavam os valores mais elevados no início dos anos 90.
b) A Região Sudeste continua a exibir, como nos anos 90, a mais baixa taxa de fecundidade entre todas as regiões brasileiras, apresentando, contudo, na atualidade, valores não muito distantes das demais regiões.
c) A maior taxa de fecundidade que, no início dos anos 90, era uma característica nordestina, é exibida agora pela Região Norte do país. No entanto, mesmo nessa região os dados atuais apontam para valores abaixo do índice de reposição, como no restante do país.
d) Os dados apontam que o desequilíbrio regional expressivo nas taxas de fecundidade se mantém inalterado ao longo do tempo, comprovando que os impactos produzidos pela modernização não atingem o comportamento reprodutivo nas áreas mais pobres do país.
Gab: D
Questão 192)
Observe as pirâmides sociais a seguir.
Guia prático do estudante de Geografia especial: Geografia –
2.ed. São Paulo: On line, 2012. p.81.
As pirâmides demonstram as mudanças que vêm ocorrendo na estrutura etária da população brasileira nas ultimas décadas, desde meados do século passado. Com relação ao assunto, responda:
O que indica o estreitamento da base e o alargamento do topo dessas pirâmides?
Gab: O estreitamento da base indica redução da natalidade e aumento da população adulta. Já o alargamento do topo corresponde ao aumento da população idosa e, portanto, à maior expectativa de vida. O processo corresponde à transição demográfica.
TEXTO: 7 - Comum à questão: 193
Os avanços tecnológicos são sempre fundamentais ao progresso da Medicina e, consequentemente, à melhoria da qualidade e expectativa de vida.
No campo da prevenção primária, visando à remoção de fatores de risco, o avanço tecnológico das imunizações, no século XX, permitiu a erradicação mundial de doenças letais ou incapacitantes, como a varíola, e, em muitos países, a do sarampo e da poliomielite. Atualmente, a discussão da inclusão da vacina antivaricela, doença de evolução benigna, no calendário brasileiro de imunizações, é pertinente e, ainda mais recente, a da vacina anti-HPV, um papilomavírus relacionado com o desenvolvimento de carcinoma de colo de útero.
Incorporar novos conhecimentos às áreas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação traz benefícios de pequeno ou grande impacto, nem sempre mensuráveis no momento de sua aplicação.
Na contemporaneidade, a implantação de novas tecnologias a uma velocidade cada vez maior traz, no seu bojo, um custo econômico muitas vezes incompatível com o ganho obtido. Sabe-se que não existe exame a custo zero. Ele será pago pelo sistema público de saúde, pelo plano ou seguro de saúde privado, ou pelo próprio paciente. Quando esse custo ultrapassa o suportável para o Estado, a sociedade ou o indivíduo, o bem obtido em qualidade de vida é anulado. Assim sendo, o equilíbrio entre custo versus benefício é, em última instância, o que irá determinar se uma nova tecnologia resulta em melhor qualidade de vida a longo prazo.
O arsenal tecnológico atual propicia ao médico a tentação de investigar “todas” as doenças, “cobrir todas as possibilidades”, o que, como já foi sinalizado, se torna, não raro, caro demais. Além disso, quanto maior o número de exames solicitados tanto maior o risco de se obter um resultado falso positivo, o que leva à solicitação de mais e mais exames.
A grande velocidade de renovação dos aparelhos usados no diagnóstico das doenças é o maior componente do seu custo crescente. Equipamentos de última geração surgem, muitas vezes, antes de o equipamento anterior ter cumprido seu papel em número de exames realizados.
Desse modo, não obstante os enormes benefícios delas advindos, novas tecnologias resultam, muitas vezes, em procedimentos de alta complexidade.
GORENDER, Ethel Fernandes. Novas tecnologias em
Medicina e qualidade de vida. p. 97-104. In:VILARTA, Roberto;
GUTIERREZ, Gustavo Luis; CARVALHO, Tereza Helena Portela Freire de;
GONÇALVES, Aguinaldo (Orgs.). Qualidade de vida e novas tecnologias.
São Paulo: IPES Editorial, 2007. p. 97-104. Adaptado.
Questão 193)
LUCCI, E. A.; BRANCO, A. L. Geografia geral e do Brasil. Ensino Médio.
São Paulo: Moderna. 2003, p. 186.
A partir da análise da charge e do texto, aliados aos conhecimentos sobre a população brasileira, é correto afirmar:
01. O aumento da longevidade e a consequente queda da mortalidade justifica o descontentamento demonstrado pelo personagem da charge.
02. O aumento da expectativa de vida decorre tão somente dos avanços tecnológicos nas áreas de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças.
03. As mudanças no perfil etário evidenciadas pelo envelhecimento da população correspondem ao quarto estágio de transição demográfica.
04. A taxa de fecundidade de dois filhos por mulher é considerada acima do nível ideal para reposição populacional a longo prazo.
05. O número de idosos já ultrapassa o da população economicamente ativa, trazendo consequências estruturais, a exemplo do desequilíbrio nas contas da previdência pública.
Gab: 03
Questão 194)
A análise das pirâmides etárias e os conhecimentos sobre a população do Brasil permitem afirmar que, em
a) I, o crescimento da população é o menor das pirâmides apresentadas.
b) I, a explosão demográfica declinou e, em II, foi efetivada.
c) II, o número de jovens é o maior entre as pirâmides apresentadas, mas o índice de mortalidade dessa faixa etária é o menor.
d) III, a população adulta deverá ser majoritária e o peso da população inativa deverá ser menor.
e) IV, o perfil da população deverá se apresentar igual ao dos países europeus, uma vez que o IDH deverá ser 1 e a expectativa de vida, 95 anos de idade.
Gab: D
Questão 195)
BRASIL: Pirâmides etárias. Atualidades e Vestibular+ENEM.
São Paulo: Abril, ed. 15, 1º sem. 2012, p. 172. Simuladão.
A partir da análise das pirâmides etárias e dos conhecimentos sobre população brasileira, é correto afirmar:
a) A pirâmide I é típica da primeira fase de transição demográfica brasileira.
b) O crescimento vegetativo, na pirâmide II, é elevado, em decorrência da rápida queda da mortalidade.
c) O alargamento do topo das pirâmides revela um aumento progressivo da população economicamente ativa.
d) As transformações observadas na base das pirâmides, ao longo do tempo, revelam o declínio do número médio de filhos por mulher e, consequentemente, da natalidade.
e) O modelo de transição demográfico, previsto para 2040, indica que o crescimento natural continuará em expansão e a população idosa deverá ser majoritária, todavia o número de ativos deverá aumentar.
Gab: D
Questão 196)
De qualquer modo, o que se sabe ao certo é que estas aldeias não constituíam povoados fixos e permanentes, pois, após alguns anos, os grupos tendiam a mudar-se para um novo local [...]
Diversos motivos podiam contribuir para o deslocamento de uma aldeia: o desgaste do solo, a diminuição das reservas de caça, a atração de um líder carismático, uma disputa interna entre facções ou a morte de um chefe.
MONTEIRO, J. Negros da terra - Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 22.
Considerando o texto acima, indique a alternativa que apresenta uma afirmação correta sobre os povos indígenas do Brasil na época colonial.
a) Apesar de haver uma maioria de povos nômades ou seminômades, na região de São Paulo de Piratininga, foram encontrados núcleos de agricultores sedentários, o que permitiu o estabelecimento dos jesuítas.
b) A questão da utilização da mão de obra indígena foi um dos aspectos de concordância entre as práticas coloniais dos jesuítas e os interesses dos colonos laicos, sobretudo na região Sudeste.
c) As unidades independentes indígenas estavam articuladas num complexo sistema de representação de cada aldeia que formava uma confederação de tribos sob o comando de uma elite guerreira.
d) Os deslocamentos em busca de novas áreas para o estabelecimento das aldeias eram decididos em assembleias tribais, nas quais as mulheres indígenas tinham direito a expressar suas opiniões.
e) Apesar de liderar a formação de novas unidades, os chefes raramente obtinham privilégios ou posição social diferenciada, não raro, trabalhando ao lado de seus seguidores e parentes.
Gab: E
Questão 197)
Nos dias atuais, há, no Brasil, uma preponderância da população urbana sobre os habitantes do meio rural. A respeito da dinâmica populacional do Brasil ao longo da história, que redundou nessa situação, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01. Foi somente ao longo do século XIX que ocorreu uma predominância da população urbana sobre a população rural, no Brasil; até então, a população rural superava em número a população urbana.
02. O êxodo rural, isto é, a transferência maciça da população urbana para o meio rural foi intenso no Nordeste brasileiro, após a expulsão dos holandeses, nos anos de 1640.
04. Ao longo dos séculos XVI e XVII, as principais atividades econômicas realizadas no Brasil eram rurais e a vida social era polarizada pelo campo.
08. No século XVIII, formou-se, nas regiões mineradoras, principalmente nas Minas Gerais, uma sociedade predominantemente urbana, com as cidades polarizando a vida social.
16. No início do século XIX, a chegada da Corte portuguesa ao Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro provocaram grandes alterações na vida daquela cidade e agravaram suas carências de infraestrutura, como moradia, abastecimento de água e saneamento.
Gab: 28
Questão 198)
São comuns, ao longo da história, os fluxos migratórios de população de uma área (região, país, continente) para outra. Com relação a esses fluxos, assinale o que for correto.
01. Os portugueses se constituem o grupo mais numeroso de imigrantes no Brasil. Porém outros grupos de imigrantes merecem destaque, tais como italianos, espanhóis, alemães e japoneses. Dentre eles, os japoneses foram os imigrantes que apresentaram maior dificuldade de integração, em virtude das acentuadas diferenças de cultura.
02. A partir de meados da década de 2000, o fluxo migratório inter-regional brasileiro passou da região Centro-Oeste para a região Norte. Tal fato se deu pela construção de várias usinas hidrelétricas no rio Tocantins-Araguaia e em alguns de seus principais afluentes, o que possibilitou a implantação de polos industriais na região Norte.
04. A migração campo–cidade consiste no deslocamento de grande parcela da população da zona rural para as zonas urbanas, transferindo-se das atividades econômicas primárias para desenvolver atividades secundárias ou terciárias da economia. No Brasil, esse fluxo se intensificou a partir do surto industrial do Sudeste, iniciado a partir da década de 1940.
08. A migração de negros da África para o Brasil teve um caráter espontâneo, ou seja, eles eram atraídos mediante promessas e compensações, porém, quando chegavam ao Brasil, deparavam-se com uma situação totalmente diferente das prometidas. Nesse processo migratório, eles contraíam dívidas e, para pagá-las, eram obrigados a trabalhar como escravos.
16. No Brasil, a migração pendular, também conhecida como êxodo rural, consiste no deslocamento diário de pessoas que moram na zona rural para a zona urbana, a fim de suprir suas necessidades de cunho econômico, educacional ou lazer. Um exemplo disso é a relação que o agricultor mantém com cooperativas para comercializar sua produção agrícola.
Gab: 05
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