Logo após a revolução socialista de 1949, a China retomou o Tibete, possessão que ocupou entre 1751 e 1912, quando o perdeu para a influência inglesa. Em 1959, as tropas chinesas esmagaram uma rebelião comandada pelos monges budistas locais, o que levou seu líder (dalai-lama) ao exílio, condição em que se encontra até hoje. Além disso, o governo chinês começa a enfrentar problemas internos originados pelas pressões separatistas de outros grupos, em especial dos muçulmanos do Xinjiang e dos mongóis, que vivem em províncias autônomas. Se somados ao Tibete, esses movimentos separatistas querem a autonomia de cerca de 40% do território chinês.
Apesar das pressões internacionais a China não aceita discutir a questão do Tibete, pois entende que dar autonomia a essa região poderia provocar outras minorias étnicas sob seu domínio, a também exigirem independência.
A questão islâmica na China se restringe ao oeste do país, na região do Sin-kiang, onde vivem diversos povos das etnias turca e tadjique. Em várias províncias locais os chineses são minoria e predominam os grupos muçulmanos. O sentimento separatista se intensificou em 1991, com o fim da URSS, pois as repúblicas do Quirguistão e Casaquistão tornaram-se Estados independentes. Mas, os muçulmanos chineses não receberam apoio desses países, que preferiram preservar sua relação com o governo de Beijing em troca de vantagens econômicas e políticas.
A questão mongol ocorre no norte do país, na região da Mongólia Interior. A etnia mongol é minoria na província, e reivindica maior autonomia cultural e democratização. Uma parte da população almeja uma reunificação com a Mongólia, país independente que não estimula essa esperança dos separatistas.
A questão mongol ocorre no norte do país, na região da Mongólia Interior. A etnia mongol é minoria na província, e reivindica maior autonomia cultural e democratização. Uma parte da população almeja uma reunificação com a Mongólia, país independente que não estimula essa esperança dos separatistas.
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