No Reino Unido vivem diversos povos, de diferentes etnias, com particularidades lingüísticas e culturais. Destacam-se os escoceses, galeses e irlandeses, que reivindicam autonomia em diferentes graus. Vamos analisar o caso irlandês.
A ilha da Irlanda, a segunda maior do arquipélago britânico, está sob domínio da Inglaterra desde o século XVI e foi integrada ao Reino Unido no começo do século XIX. As lutas pela independência da ilha intensificaram-se no começo do século XX, culminando com a constituição do Estado Livre da Irlanda, em 1922.
O Ulster ou Irlanda do Norte tem 22 mil km2, o que equivale a 25% das terras da ilha da Irlanda. Sua população é de cerca de 2 milhões de pessoas.A ilha da Irlanda, a segunda maior do arquipélago britânico, está sob domínio da Inglaterra desde o século XVI e foi integrada ao Reino Unido no começo do século XIX. As lutas pela independência da ilha intensificaram-se no começo do século XX, culminando com a constituição do Estado Livre da Irlanda, em 1922.
Esse Estado inicial deu origem à atual República da Irlanda (Eire, em irlandês), sendo formado pelos condados (unidades administrativas, semelhantes aos estados brasileiros) situados na porção central e sul da ilha, nos quais a maioria da população era de católicos. A porção norte da ilha, o Ulster, formada pelos condados de maioria protestante, permaneceu vinculada ao Reino Unido.
Essa situação resultou em um descontentamento para a população que defendia a reunificação da Irlanda (posição defendida pelos católicos), já que se sente discriminada política e economicamente pelos protestantes (apoiada pelo Reino Unido).
No Ulster, a divergência de posições entre a maioria protestante e a minoria católica acabou determinando a eclosão de uma série de conflitos, que se agravaram no final dos anos de 1960, devido às reivindicações dos católicos por maiores direitos civis, reprimidas com violência pela maioria protestante, com o apoio do governo inglês.
Desde a década de 1970, o IRA (Exército Republicano Irlandês - Irish Republican Army), braço armado da minoria católica, entra em choque com as forças militares britânicas e com os protestantes, apoiados em suas milícias armadas. O uso de ataques terroristas na região, e em outras cidades do Reino Unido, tornou-se assim comum. Desde sua fundação, o IRA foi responsabilizado por quase 4 mil mortes.
A década de 1990 foi marcada pelo avanço das negociações, visando um acordo de paz, que culminou com o cessar-fogo de 1997 e com a assinatura de um acordo de paz em 1998. Durante o processo de paz, o IRA realizou três desarmamentos, supervisionados pela Comissão Internacional Independente de Desarmamento.
Em julho de 2005, o IRA anunciou o fim da luta armada e a entrega de armas, completada em etembro do mesmo ano. Isso abriu espaço para a criação de um governo autônoma no Ulster, empossado em maio de 2007, tendo como primeiro-ministro o reverendo protestante Ian Paisley, líder do Partido Democrático Unionista (DUP), e como vice-primeiro-ministro o líder católico, Martin McGuinness, do Sinn Fein. Trata-se, portanto, de um exemplo de divisão de poder para aplacar conflitos.
Texto encontrado no seguinte endereço: http://geografiaaovivo.blogspot.com/2008/06/conflitos-tnicos-na-atualidade-1.html
Essa situação resultou em um descontentamento para a população que defendia a reunificação da Irlanda (posição defendida pelos católicos), já que se sente discriminada política e economicamente pelos protestantes (apoiada pelo Reino Unido).
No Ulster, a divergência de posições entre a maioria protestante e a minoria católica acabou determinando a eclosão de uma série de conflitos, que se agravaram no final dos anos de 1960, devido às reivindicações dos católicos por maiores direitos civis, reprimidas com violência pela maioria protestante, com o apoio do governo inglês.
Desde a década de 1970, o IRA (Exército Republicano Irlandês - Irish Republican Army), braço armado da minoria católica, entra em choque com as forças militares britânicas e com os protestantes, apoiados em suas milícias armadas. O uso de ataques terroristas na região, e em outras cidades do Reino Unido, tornou-se assim comum. Desde sua fundação, o IRA foi responsabilizado por quase 4 mil mortes.
A década de 1990 foi marcada pelo avanço das negociações, visando um acordo de paz, que culminou com o cessar-fogo de 1997 e com a assinatura de um acordo de paz em 1998. Durante o processo de paz, o IRA realizou três desarmamentos, supervisionados pela Comissão Internacional Independente de Desarmamento.
Em julho de 2005, o IRA anunciou o fim da luta armada e a entrega de armas, completada em etembro do mesmo ano. Isso abriu espaço para a criação de um governo autônoma no Ulster, empossado em maio de 2007, tendo como primeiro-ministro o reverendo protestante Ian Paisley, líder do Partido Democrático Unionista (DUP), e como vice-primeiro-ministro o líder católico, Martin McGuinness, do Sinn Fein. Trata-se, portanto, de um exemplo de divisão de poder para aplacar conflitos.
Texto encontrado no seguinte endereço: http://geografiaaovivo.blogspot.com/2008/06/conflitos-tnicos-na-atualidade-1.html
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