As florestas tropicais e equatoriais guardam em seu interior grande parte
da biodiversidade* da Terra. Regulam o fluxo de água,
protegem os mananciais, oferecem madeira de lei e plantas medicinais e, além disso, são habitadas por muitos povos
indígenas.
Os países mais atingidos pelos desmatamentos estão localizados na faixa intertropical do
globo: Brasil, Equador, Nicarágua, Gana, Colômbia, Guatemala, Haiti, Honduras e Nigéria. Além desses, outros países situados na mesma faixa climática, corno
a República Democrática do Congo, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia e Malásia, também são atingidos.
A destruição indiscriminada dessas florestas deve-se às várias atividades humanas
realizadas nessas áreas: a utilização do solo para
agricultura, a exploração de recursos minerais, a extração da madeira, a construção de estradas e de
hidrelétricas e as queimadas (incêndios
propositais ou não).
Os desmatamentos provocam impactos ambientais muito graves: a extinção e a redução da
biodiversidade, a erosão e o empobrecimento dos solos, o assoreamento (acúmulo de sedimentos) do leito dos rios e o rebaixamento do
lençol freático (águas subterrâneas), causa da extinção das nascentes de rios e fontes. Além disso, como as florestas
abrigam povos indígenas, os desmatamentos podem resultar na extinção dessas comunidades.
As queimadas muitas vezes causam incêndios de grandes proporções, aumentando o nível do CO2 na
atmosfera, influindo no aquecimento global.
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