Outro fluxo que tem se ampliado e
acelerado com a globalização é o de informações. Os satélites de
telecomunicação possibilitam a circulação de informação em tempo real, ou seja,
os acontecimentos são transmitidos para qualquer lugar do mundo no exato
instante em que ocorrem.
Redes de computadores, com a Internet,
conectam vários lugares de quase todos os países do mundo. Por meio dela, são
trocadas mensagens (e-mails) e outros tipos de arquivos e programas: é
computador. Pesquisas em infindáveis bancos de dados eletrônicos podem ser
realizadas sem que o usuário saia de casa, mercadorias podem ser compradas e
vendidas em lojas virtuais, investimentos e contas correntes são administrados
e bancos igualmente virtuais.
Redes noticiosas de televisão, como a
norte-americana CNN (Cable News Network) ou a britânica BBC (British
Broadcasting Corporation), transmitem imagens dos principais acontecimentos em
qualquer ponto do planeta. A telefonia, fixa e celular, liga o planeta inteiro.
Redes de rádio também cobrem o mundo, emitindo programas de música,
entrevistas, notícias, etc., em diferentes línguas.
O espaço geográfico mundial está cada
vez mais denso de infra-estruturas, como redes de comunicação e de transportes,
que permitem o aumento da conexão entre os lugares. Isso levou um estudioso da
comunicação, o canadense Marshall McLuhan (1911-1980), a afirmar, em 1964, que
o mundo se tornou uma aldeia global. Esse termo é bastante utilizado para se
referir à globalização da cultura e das informações, enfatizando que os povos
estão mais próximos do que nunca.
Porém, a tecnologia de comunicações é
restrita a um número relativamente pequeno de pessoas. Em alguns países
desenvolvidos, ela é praticamente universal, mas muitos lugares e indivíduos
nos Países subdesenvolvidos ainda não fazem parte da aldeia global. Nos países
periféricos, poucos participam da sociedade da informação. Leia o texto e
analise a tabela a seguir, para entender melhor o que só significa.
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