Grande parte das terras ocupadas por atividades agrárias é formada por
áreas de solos de baixa fertilidade ou por terrenos acidentados com pouca
produtividade. Estima-se que mais de 60% das áreas agrícolas do mundo estejam
em processo de degradação.
A água da chuva carrega, com sua força, partículas do solo desagregado pela
preparação do terreno para o plantio. Carrega, também, parte do solo que se
desagregou por causa do desmatamento, uma vez que a vegetação ajuda, com suas
raízes, a segurar parte desse solo.
O material levado pelas chuvas é responsável pelo assoreamento do leito dos
rios e pode causar enchentes.
Alguns cuidados, entretanto, podem evitar esse desgaste dos solos
cultiváveis. Há técnicas de cultivo que evitam que grande parte do solo das
lavouras seja levada pelas águas das chuvas.
O uso de plantio em curvas de
nível pode evitar o desgaste do solo, pois reduz consideravelmente a
velocidade do escoamento da água da chuva. Esse sistema, muito comum nos países
desenvolvidos, pode ser usado em terrenos com pouca inclinação e que permitem o
uso detratores.
Em
regiões montanhosas, com muita inclinação, a técnica de terraceamento é muito utilizada e consiste em fazer cortes no
terreno, formando degraus. Esse tipo de plantio reduz a velocidade de
escoamento das águas e permite um bom aproveitamento dos terrenos em países
muito populosos, onde há falta de espaço. Por esse motivo, é muito comum na
Ásia (Japão, Tailândia, China)
Algumas culturas, como o café, costumam deixar grandes pedaços de solo expostos à erosão. Nesses espaços vagos, geralmente se planta
feijão para evitar que sejam erodidos. Essa técnica é conhecida como associação de culturas.
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