domingo, 1 de fevereiro de 2015

O combate à erosão dos solos em áreas agrícolas



Grande parte das terras ocupadas por atividades agrárias é formada por áreas de solos de baixa fertilidade ou por terrenos acidentados com pouca produtividade. Estima-se que mais de 60% das áreas agrícolas do mundo estejam em processo de degradação.
A água da chuva carrega, com sua força, partículas do solo desagregado pela preparação do terreno para o plantio. Carrega, também, parte do solo que se desagregou por causa do desmatamento, uma vez que a vegetação ajuda, com suas raízes, a segurar parte desse solo.
O material levado pelas chuvas é responsável pelo assoreamento do leito dos rios e pode causar enchentes.
Alguns cuidados, entretanto, podem evitar esse desgaste dos solos cultiváveis. Há técnicas de cultivo que evitam que grande parte do solo das lavouras seja levada pelas águas das chuvas.
O uso de plantio em curvas de nível pode evitar o desgaste do solo, pois reduz consideravelmente a velocidade do escoamento da água da chuva. Esse sistema, muito comum nos países desenvolvidos, pode ser usado em terrenos com pouca inclinação e que permitem o uso detratores.
Em regiões montanhosas, com muita inclinação, a técnica de terraceamento é muito utilizada e consiste em fazer cortes no terreno, formando degraus. Esse tipo de plantio reduz a velocidade de escoamento das águas e permite um bom aproveitamento dos terrenos em países muito populosos, onde há falta de espaço. Por esse motivo, é muito comum na Ásia (Japão, Tailândia, China)


Algumas culturas, como o café, costumam deixar grandes pedaços de solo expostos à erosão. Nesses espaços vagos, geralmente se planta feijão para evitar que sejam erodidos. Essa técnica é conhecida como associação de culturas.

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