Costuma-se considerar como a sub-região Meio-Norte toda a área ocupada pelos estados do Maranhão e Piauí. Entretanto, não é todo esse espaço que faz parte do Meio-Norte neste nosso estudo.
A parte centro-oeste do Maranhão integra a Amazônia, possuindo um clima quente e úmido e sua vegetação faz parte da Floresta Amazônica.
A parte centro-leste do Maranhão, mais precisamente a parte que se inicia no vale do Rio Grajaú e vai até o Rio Parnaíba, na divisa dos estados do Maranhão e Piauí, e uma pequena faixa de terras do Piauí é que compõem a sub-região Meio-Norte.
O Meio-Norte constitui uma zona de transição entre o Sertão semi-árido e a Amazônia úmida. É cortado pelos rios Grajaú, Mearim, Itapecuru e Parnaíba, ao longo dos quais formam-se grandes planícies fluviais, aproveitadas principalmente para a cultura do arroz.
Aí predomina uma vegetação denominada mata de transição, porque ela marca a passagem da caatinga (no Sertão) para a Floresta Amazônica.
A mata de transição é formada por palmeiras nativas, destacando-se principalmente o babaçu, sendo por isso também chamada de Mata dos Cocais de Babaçu. Das sementes do fruto dessa palmeira se extrai um óleo de grande aplicação industrial (usado mi fabricação de sabão, cremes para barba, margarinas etc.).
O extrativismo do babaçu é realizado pela população de baixa renda, que não consegue obter da agricultura ou da sua roça a própria subsistência. E, portanto, uma atividade complementar de subsistência.
As principais atividades econômicas do Meio Norte são a agricultura do arroz, o extrativismo vegetal e a agricultura do algodão.
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