sábado, 15 de novembro de 2008

Entenda o que é a Ku Klux Klan

Entenda o que é a

Ku Klux Klan

Organização racista foi fundada em 1866 no Tennessee (sul dos EUA).
A KKK emergiu atacando negros, Igreja Católica, judeus e os novos imigrantes.

Da AFP

O fantasma da Ku Klux Klan (KKK), organização racista e violenta que chegou a ter até dois milhões de membros durante os anos 20 do século passado, ainda assombra a memória dos americanos.

Após 40 anos, ex-militante da Ku Klux Klan é condenado por mortes

Fundada em 1866 no Tennessee (sul), a KKK convocava a nostalgia do sul escravocrata do país e se distinguia por seus rituais, entre eles marchas com tochas, além das roupas e capuzes brancos com símbolos astrológicos usados por seus membros.

No ano seguinte, a Ku Klux Klan se transformou em uma força paramilitar sob a liderança de ex-oficiais sulistas, sendo o general Nathan Bedford Forrest o primeiro "grande bruxo imperial" do "império invisível".

O objetivo da organização era causar terror entre os ex-escravos, que conseguiram a liberdade em 1867, e de "pôr fim ao dogma da igualdade racial". Seus membros encapuzados pretendiam conquistar pela violência o que a sangrenta guerra civil e as urnas lhes tiraram: a supremacia branca no sul.

Esta primeira KKK começou a desaparecer progressivamente, enquanto os conservadores do sul, aliados do Partido Democrata, voltavam com as marchas e instauravam leis segregacionistas inflexíveis.

Em 1915 a nova Ku Klux Klan emergiu, atacando não apenas os negros, mas também a Igreja Católica, acusada de maquinações antiamericanas, os judeus, os novos imigrantes e todos os que enfrentassem a ordem moral estabelecida.

No início de 1920, esta KKK atraiu milhões de simpatizantes, inclusive políticos influentes. Em agosto de 1925, 40 mil de seus membros marcharam em frente à Casa Branca.

Mas discórdias, divisões e escândalos começaram a enfraquecer a organização até fazê-la desaparecer no fim dos anos 1930.

No entanto, voltou a surgir em 1945 em alguns estados do sul e o movimento de reivindicação de direitos civis nos anos 60 deu à organização o cenário para se manifestar novamente. Mas não passou muito tempo até que seus atos violentos fossem de encontro à opinião pública e isto contribuiu, em grande parte, para a sua marginalização.

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