Os conflitos no Oriente Médio podem ser extremamente confusos, pois todos eles parecem tentar resolver o mesmo problema, embora tenham começado por razões diferentes. O outro problema para compreender estas situações são os grupos envolvidos e a sua classificação por outros países, como facções políticas ou grupos terroristas. Um bom exemplo disso é o Hamas e o Hezbollah, que lutam por coisas parecidas, mas têm pouco em comum.
Identificação
O Hamas, que significa Movimento de Resistência Islâmica, foi fundado em 1987 pelo xeque Ahmed Yassin e Mahmoud Zahar. O Hamas é um movimento político palestino visto como grupo terrorista por vários países, devido às ações de sua ala militante Izz ad-Din al-Qassam. O Hezbollah, que significa Partido de Deus, ganhou destaque em 1983, depois que Israel invadiu o Líbano. O Hezbollah também tem um grupo paramilitar que o faz ser visto por muitos países como um movimento terrorista.
Posições religiosas
Embora ambos os grupos se oponham à presença judaica em Israel, eles são apoiados por ideologias islâmicas opostas. O Hamas é composto por muçulmanos sunitas, enquanto que o Hezbollah é composto por muçulmanos xiitas. Esta não foi uma divisão proposital, a Palestina é predominantemente sunita e os xiitas são maioria no Líbano.
Convicções políticas
Embora tanto o Hamas quanto o Hezbollah sejam movimentos políticos, eles só têm um objetivo: a retirada de Israel. A principal razão para isto é que os dois grupos foram formados quando seus respectivos países foram invadidos por Israel em 1980.
Posição internacional
A comunidade internacional tem opiniões divergentes quanto ao Hamas e o Hezbollah. Os Estados Unidos, Canadá e vários outros países classificam os dois grupos como organizações terroristas, em vez de partidos políticos. Há outros países, especialmente no mundo árabe, que apoiam ambos os grupos.
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