segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Enem–Petróleo na Atualidade

Desde a Revolução técnico-científico informacional na década de 70, a produção e extração de petróleo aumenta ano após ano, devido às novas regiões do planeta que passaram pelo processo de industrialização acelerado e que vêm se mantendo até o momento, como no caso do sudeste asiático, em particular a China. Com novos atores no tabuleiro geopolítico, as forças pelo controle das reservas de petróleo no Oriente Médio e também em outras localidades – como na África – aumentaram.

Para confrontar o poderio militar e político dos países centrais – leia-se EUA e potências da Europa –, um grupo de países em 1960 formou uma aliança/cartel denominada OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), essa organização vincula diversos Estados do Golfo Pérsico (Árabia Saudita, Catar, Kwait, Irã, Iraque e Emirados Árabes Unidos), da África (Angola, Argélia, Nigéria e Líbia) e da América do Sul (Equador e Venezuela). Esse grupo de produtores de petróleo influenciaram de maneira global o preço do barril, indo na contramão das chamadas “Sete Irmãs” (transnacionais  do setor petroquímico que até então controlavam as reservas e o preço baixo do barril). Além disso, há a atual Rússia, que controla grande quantidade de poços na Eurásia, e entra no embate direto com EUA.

Essa jogada geopolítica alterou toda uma articulação política em torno desses países, já que eles passaram a determinar os preços e assim, influenciar diretamente na economia nacional de cada país que necessitava do óleo – EUA e países da Europa Ocidental.

Dessa forma, chegamos à configuração atual do jogo, onde há duas frentes: os países produtores tentando aumentar o preço dos barris e em muitos casos, diminuindo o ritmo de produção para que a demanda seja maior que a oferta (valorizando essa commodities no mercado internacional) e os países que demandam o óleo – EUA, os países da Europa Ocidental e outros emergentes como China e Índia, buscam tanto na intervenção militar – no caso dos EUA – como também acordos bilaterais para manter o fornecimento ininterrupto e com preços baixos.

Nenhum comentário:

Gostou? Compartilhe o Blog!!!

Facebook Twitter Addthis