Consiste na tendência à maior integração e/ou interdependência entre os países, mesmo que distantes ou diferentes uns dos outros, onde o que acontece numa região vai influenciar as outras, ou seja, a cada dia os países vão deixando de ser auto-suficientes. Embora esse processo tenha suas raízes no século XVI com as grandes navegações, somente a partir dos anos 70 houve um aumento dos fluxos de mercadorias, capitais, serviços entre as nações do globo numa velocidade maior do que a produção interna de cada país, indicando que o desenvolvimento dos Estados - Nações depende, cada vez mais, das relações com o mundo exterior e cada vez menos daquilo que é produzido nacionalmente.
Essa fluidez tornou-se, é possível, devido à abertura das economias nacionais com a redução das barreiras alfandegárias (graças à adoção das ideias neoliberais), bem como a revolução tecnológica nos meios de transportes e comunicações das últimas décadas, que possibilitou a circulação cada vez mais intensa de mercadorias e serviços entre distâncias maiores e em tempos menores.
A globalização ficou mais evidente com o fim da Guerra Fria, a partir da década de oitenta porque as transformações políticas e econômicas sofreram uma aceleração e ficaram mais explícitas para o mundo. Os anúncios publicitários espalhados pelo mundo retratam um aspecto marcante da globalização da economia: a ação internacional dos grandes oligopólios (empresas que detêm parte considerável da produção e do mercado de determinados produtos). Essas empresas, por estarem instaladas em vários países do mundo, costumam ser denominadas empresas multinacionais ou transnacionais.
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