Casos de suicídios
Em agosto de 2009, a publicitária brasileira de ascendência japonesa Marisa Toma, mais conhecida como Ematoma, de 33 anos foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava na cidade de São Paulo. Segundo investigações, Marisa Toma cometeu suicídio, ao golpear faca no peito no apartamento na cidade de São Paulo. Antes de se matar, deixou recado suicida no twitter que recebe nome ematoma,[23] Não deixou recado os motivos pelo suicídio, mas nas últimas semanas, ela estava deprimida. Era proprietária do site Objetos de Desejo.[24] Depois que a morte dela foi divulgada, o perfil @ematoma saiu do ar.
No dia 11 de fevereiro de 2010, o famoso estilista britânico, que assumiu a homosexualidade, Alexander McQueen, foi encontrado morto enforcado na residência em Londres. Segundo legistas, a morte ocorreu na véspera, no dia 10 de fevereiro. Uma semana antes, dia 2 de fevereiro, a mãe do estilista, Joyce McQueen, morreu e avisou no dia seguinte através do twitter: “Estou avisando todos os meus seguidores que minha mãe morreu ontem, e que se ela não tivesse dado a luz, vocês também não me teriam. Descanse em paz”, seguido de “Mas a vida deve seguir em frente !!!!!!!!!!!!!!!”.[25] Desde então, nunca conseguiu superar a perda da mãe e entrou em depressão. No dia 7 de fevereiro, postou no twitter: "noite de domingo, tem sido uma semana terrível, mas meus amigos têm sido ótimos, agora preciso de alguma forma me recompor." Desde então não saiu da residência e se matou três dias depois.[26] Após o anúncio da morte, o perfil do estilista do twitter foi retirado do ar no mesmo dia.
Casos de preconceito
Na eleição presidencial no Brasil em 2010, a candidata Dilma Roussef obteve uma média de 70% de votos na região nordeste do país. Isso incentivou, logo após a divulgação dos resultados do pleito em 31 de outubro de 2010, uma série de mensagens preconceituosas contra nordestinos, considerados "culpados" pelo sucesso da candidata (apesar de uma análise criteriosa demonstrar que ela se elegeria mesmo sem os votos da região).[27][28]
Um dos casos de mais destaque foi o de Mayara Petruso, estudante de direito de São Paulo, que escreveu: "Nordestisto não é gente, faça um favor a Sp, mate um nordestino afogado!".[29] Diante das denúncias e publicações da imprensa, no dia 3 de novembro a OAB de Pernambuco entrou com notícia-crime no Ministério Público Federal em São Paulo contra a autora das citadas mensagens.[27]
No dia 4 de novembro, a ONG SaferNet entrou com mesmo processo no MPF, identificando 1.037 perfis de usuários que postaram mensagens preconceituosas contra nordestinos.[27] Boa parte deles foi listada no tumblr "Diga Não à Xenofobia".[30] Os casos de preconceito no Twitter acabaram repercutindo no exterior, com publicação de uma matéria no jornal The Telegraph, do Reino Unido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário