Não se podem compreender as diversas regiões do mundo contemporâneo sem levar em consideração a Expansão Mercantil Européia a partir dos séculos XV e XVI e o colonialismo.
A expansão mercantil européia impôs as diversas regiões do mundo, um violento processo de transformação.
Até essa época, as diversas regiões do mundo mantinham uma relativa autonomia. Os traços culturais de cada região eram muito próprios, o que implicava diversas formas de encarar o mundo, e de os homens e mulheres se relacionarem entre si e com a natureza. Claro que havia troca de influencias culturais, entre os povos. No entanto, as características de cada região, de cada povo, eram muito próprias. Isso não só entre os continentes, mas também no interior deles as diferenças regionais eram muito acentuadas.
OS PRECONCEITOS
Não devemos esquecer que esse processo de expansão desses povos se deu também através da dominação cultural. Os europeus desenvolveram uma serie de preconceitos a respeito dos povos nativos da América, Ásia e África. Para os europeus colonizadores, os nativos eram “indolentes e preguiçosos”, não gostando de trabalhar. Não levavam em consideração que cada povo cria seus próprios valores culturais e é deles que vive e trabalha.
A colonização de diversos povos e regiões do mundo, foi da burguesia mercantil aliada à aristocracia, com o objetivo de obter riquezas que pudessem ser comercializadas.
Aliás, esse termo – primitivo – sugere que esses povos se encontravam num estágio primeiro, de uma escala gradual de desenvolvimento. Assim, os povos nativos eram vistos sendo um estágio inferior do desenvolvimento, na qual os europeus se encontravam no estágio mais avançado. Esse tipo de pensamento sugere que todos os povos passam pelos mesmos estágios de desenvolvimento. Assim, os povos nativos sendo um estágio inferior de desenvolvimento. Com esse tipo de raciocínio, os europeus se davam o direito de colonizar os povos que consideram primitivos.
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