A partir dos séculos XV e XVI as duas principais potências mercantis européias: Portugal e Espanha, iniciaram o processo de dominação de povos e regiões submetendo-se à condição de colônias. Por trás dessa iniciativa, estavam interesses da Burguesia Mercantil e da Aristocracia de obter artigos que pudessem ser comercializados na Europa, propiciando elevados lucros. Portanto, o colonialismo é filho do mercantilismo.
O colonialismo divide o mundo em metrópoles, de um lado e colônias de outro. É como se duas regiões diferentes começassem a se formar uma que manda, e outra que é submetida.
O objetivo dos comerciantes era obter produtos exóticos que os europeus não conseguiam produzir, como o ouro e a prata. É muito importante salientar o relativo desinteresse dos colonizadores europeus pelas regiões de clima temperado como o Canadá, o norte dos Estados Unidos, a Argentina, o Uruguai, o Chile, o Sul do Brasil, a Austrália e a Nova Zelândia.
Se estivessem bem atentos, veremos que o fato de não terem sido colonizadas com base na monocultura, latifúndio e escravidão, nos séculos XVI e XVII, marcou a vida desses povos diferenciando-os daqueles que sofrem colonização da exploração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário