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quinta-feira, 19 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
Como sabemos que o núcleo da Terra é feito de ferro
Fonte:http://hypescience.com/como-sabemos-que-o-nucleo-da-terra-e-feito-de-ferro/
Como sabemos que o núcleo da Terra é feito de ferro
Publicado em 19.08.2013
O núcleo da Terra e sua composição podem ser estudados através de ondas sísmicas que viajam através das camadas da estrutura planetária a uma velocidade que depende das propriedades do material que essas ondas percorrem.
A melhor conclusão para o que compõe a parte interior do núcleo é ferro. O ferro é de longe o metal mais abundante no universo. Muitos meteoritos têm quantidades significativas da substância em seu estado nativo, e ele é considerado o primeiro metal a se formar no universo, no interior das estrelas.
O interior do nosso planeta poderia ser feito de uma mistura de outros metais magnéticos, mas existem várias razões para presumir que o núcleo é feito predominantemente de ferro. Os cientistas acreditam que uma grande parte da Terra primitiva foi formada por acreção planetária via colisões e uniões de asteroides, que são ricos em ferro.
Além disso, é tão quente no interior da Terra que a composição metálica torna-se líquida. Diferentes elementos apresentam diferentes densidades e assim, num meio fluído, separam-se os elementos em função da sua densidade: os pesados para o fundo e os leves para o topo. O interior da Terra tem sido quente por tanto tempo que este processo de separação por densidade já deve ter atingido o equilíbrio – daí vem a ideia de que o núcleo externo da Terra é predominantemente composto por um elemento.
Algumas das provas mais convincentes para a composição do núcleo ser ferro vem do que sabemos sobre gravidade e ondas de energia. Sabemos o tamanho da Terra e sua força gravitacional, portanto, pode-se inferir sua densidade. Da densidade da Terra, podemos estimar quais os elementos que a compõem, e um núcleo de ferro é o melhor modelo para estimar sua massa.
A partir de ondas de energia, os geólogos usam sismógrafos para medir movimentos interiores (por exemplo, terremotos) da Terra, e essas ondas de energia formam ondas de compressão e cisalhamento (ou tangencial, ou tensão cortante).
Dos sismógrafos em todo o mundo, podemos ver que as ondas de cisalhamento desaparecem quando atingem a profundidade do núcleo externo da Terra. Isso nos diz que o núcleo externo é composto de material líquido. Isso ocorre porque os líquidos não podem ser cortados – só se movem para fora do caminho.
As ondas de compressão, por outro lado, na verdade, desaceleram. Isto é porque o líquido é muito menos compressível do que o material acima, feito de rocha parcialmente fundida. A partir do entendimento de como ondas de energia viajam através dos materiais, pode-se estimar a que velocidade as ondas de compressão se movem através de diferentes materiais. Acontece que a velocidade com que as ondas de compressão se movem através do núcleo externo é realmente perto da velocidade que seria no ferro líquido. Quando as ondas de energia chegam ao núcleo interior, podemos ver que as ondas de compressão e de cisalhamento parecem acelerar acentuadamente. Pelo mesmo princípio que compreendemos a velocidade como que essas ondas viajam através de materiais, podemos ver que estas velocidades são muito próximas as conhecidas para a composição de ferro sólido.
Isto não exclui totalmente a existência de diferentes elementos no núcleo. Pode haver outros vestígios de outros elementos. No entanto, a partir do que sabemos, temos razão em inferir que nosso núcleo é feito predominantemente de ferro. [ScienceLine. BBC]
Camadas da Terra
Cientistas descobrem que núcleo do planeta tem um outro núcleo mais profundo
Equipe estudou ecos de terremotos para revelar detalhes sobre o misterioso centro do nosso planeta
- Fomte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-descobrem-que-nucleo-do-planeta-tem-um-outro-nucleo-mais-profundo-15295580
por Cesar Baima
10/02/2015 11:38 / Atualizado 10/02/2015 21:38
Esquema mostra como seria formado o núcleo da Terra - Divulgação
RIO - Escrito no século XIX pelo novelista francês Jules Verne, o clássico da ficção científica “Viagem ao centro da Terra” conta a história de um cientista que descobre uma passagem por um vulcão na Islândia, um “portal” para o interior do planeta, onde encontra um mundo habitado por seres pré-históricos do qual só escapa por outro vulcão na Itália. Na vida real, no entanto, sabe-se que, sob a relativamente fina crosta, a estrutura da Terra pode ser dividida em camadas concêntricas como uma cebola, basicamente com o chamado manto, um oceano de magma (rocha derretida), circundando um núcleo externo de ferro líquido, que por sua vez abriga um núcleo interno de ferro maciço (e um pouco de níquel).
Pelo menos era assim que pensavam os cientistas. Com uma nova abordagem na análise das reverberações em nosso planeta produzidas por grandes terremotos, um grupo de pesquisadores dos EUA e da China descobriu que esse núcleo interno de ferro sólido é dividido em duas regiões com características distintas. Um achado que pode revelar mais detalhes sobre o processo de formação da Terra na infância do Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos, e talvez até ajudar na busca de planetas rochosos parecidos com o nosso na órbita de outras estrelas.
— Embora o núcleo interno seja pequeno, menor do que a Lua, ele tem características realmente interessantes — conta Xiaodong Song, professor de geologia da Universidade de Illinois, nos EUA, e líder do estudo, publicado na última edição da revista “Nature Geoscience”. — Isso tudo pode nos dizer mais sobre como nosso planeta se formou, sua história e outros processos dinâmicos da Terra, guiando nossa compreensão sobre o que está acontecendo em suas profundezas.
‘Ecos’ de terremotos
As ondas sísmicas geradas pelos terremotos percorrem o interior da Terra, sendo refletidas, desviadas ou freadas de acordo com a composição e propriedades físicas do que encontram pela frente. Com isso, há décadas os cientistas usam esta técnica para estudar a estrutura interna de nosso planeta, semelhando um médico que enxerga o interior do corpo dos pacientes num ultrassom. Mas, em vez de se focarem no choque inicial produzido pelos terremotos, os pesquisadores liderados por Song usaram uma nova tecnologia para coletar e refinar dados sobre as ondas que continuaram a “ecoar” depois dos tremores, assim como um sino continua a ressoar após o toque alto que se segue ao golpe de um martelo.
— Acabou que os sinais coerentes melhorados por esta tecnologia se mostraram mais claros do que os gerados pelo toque inicial — destaca Song. — A ideia básica deste método circula há algum tempo, e outras pessoas o usaram em outros estudos próximos da superfície, mas decidimos observar todo o caminho até o centro da Terra.
Segundo Song, esta abordagem revelou uma surpresa sobre o interior de nosso planeta, embora bem diferente da descrita por Verne: o núcleo interno, outrora visto como uma esfera maciça e razoavelmente uniforme de ferro, na verdade tem uma estrutura mais complexa. Enquanto na camada externa do núcleo os cristais metálicos estão alinhados na direção Norte-Sul, na parte mais interna eles apontam no sentido Leste-Oeste. Além disso, estes cristais internos do núcleo parecem ter um comportamento diferente do dos externos, numa indicação que eles também podem ter uma estrutura e composição diferentes.
— O fato de termos duas regiões (no núcleo interno) tão distintas pode nos dizer algo sobre como ele tem evoluído — acredita Song. — Por exemplo, ao longo da história da Terra, o núcleo interno pode ter passado por uma mudança dramática no seu regime de formação, o que pode guardar a chave de como nosso planeta se formou. Alcançamos, literalmente, o centro da Terra.
Para Simon Redfern, professor de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, se a descoberta da existência de um “núcleo do núcleo” do planeta for de fato confirmada, isso pode ter profundas implicações nas teorias sobre sua formação e mesmo da evolução da vida nele. Segundo Redfern, as teorias atuais sugerem que o núcleo interno da Terra só começou a se solidificar entre 500 milhões e 1 bilhão de anos atrás, se expandindo a uma taxa de meio milimetro por ano. Este processo teria sido o responsável pelo surgimento do campo magnético que protege nosso planeta, e toda a vida nele, dos piores efeitos da radiação solar. Mas as diferentes orientações dos cristais metálicos no núcleo interno encontrados por Song e equipe indicam que “algo significativo” deve ter acontecido logo no início de sua formação para isso ocorrer. Além disso, lembra ele, análises de rochas antigas da superfície da Terra apontam que seu campo magnético também mudou de orientação há cerca de 500 milhões de anos.
“Pode ser que este estranho alinhamento que os pesquisadores encontraram no núcleo interno explique estas estranhas assinaturas paleomagnéticas das rochas antigas que estavam presentes no equador meio bilhão de anos atrás, e algumas pessoas correlacionaram isso com a abrupta aceleração da velocidade de evolução de novas formas de vida chamada ‘Explosão Cambriana’”, escreveu Redfern em comentário sobre o estudo de Song em sua coluna no site “The Conversation”.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-descobrem-que-nucleo-do-planeta-tem-um-outro-nucleo-mais-profundo-15295580#ixzz47dN1978O
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O que existe no centro da terra
O que existe no centro da Terra?
por Marina Bessa | Edição 38
Uma grande bola de metal! Mais especificamente, uma bola sólida de ferro e níquel. Pode parecer estranho que a quase 5 mil graus Celsius o centro da Terra não seja líquido. "É que a pressão prevalece sobre a temperatura, impedindo a agitação das moléculas", diz a geofísica Yara Marangoni, do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
Por causa do calor infernal e da pressão esmagadora, nenhuma sonda humana jamais atingiu o centro da Terra. A tentativa que chegou mais "próximo" ocorreu na década de 1970, quando pesquisadores russos abriram no país um buraco que atingiu 12 quilômetros de profundidade - uma ninharia perto dos milhares de quilômetros necessários para alcançar o núcleo.
Mas nem por isso, as previsões dos geólogos e geofísicos deixam de ser confiáveis. Para saber o que existe abaixo de nossos pés, eles se valem de cálculos e estudos sofisticados. Entre eles, a análise da composição de meteoritos, a relação entre a densidade da Terra e das rochas da sua superfície e experiências laboratoriais que simulam a propagação das ondas sísmicas. A existência de um poderoso campo magnético em volta e dentro da Terra reforça ainda mais as evidências de que há muito metal no centro do planeta.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-existe-no-centro-da-terra
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Questões de Língua Portuguesa
LÍNGUA PORTUGUESA
A gente precisa de pouco para viver
Dentro do sistema do capital, mais conhecido como capitalismo, nós não temos saída. A lógica do capital é se expandir, expandir, buscando acumular... acumular... ampliar para todas as dimensões da vida o lucro. O lucro para todo o lado. Isto não tem sentido, porque os recursos naturais têm que ser tratados com carinho; a terra, a água. A água não é mercadoria, as florestas não são mercadoria. O capital quer destruir tudo em função do lucro e explorar também ao máximo o trabalho. A gente vê que cada vez mais os trabalhadores estão ganhando menos, o nível de exploração, todas as conquistas trabalhistas estão sendo destruídas. A gente vê que dentro deste sistema não há solução. A gente tem outro sistema econômico, que garanta que a sociedade tenha o domínio sobre as riquezas,e não as riquezas sobre a sociedade. Afinal de contas, as riquezas estão aí produzidas, não só as ambientais, naturais, mas também as riquezas tecnológicas que a inteligência humana construiu. Foram trabalhadores e trabalhadores deste mundo que construíram e o capital se apropriou delas. Nós, os trabalhadores, construímos isto tudo. Então, nós temos que pensar num outro sistema de funcionamento da economia que garanta a sustentação material da vida: a moradia, saúde, educação, comida, roupa, transporte, o mínimo necessário para viver com tranqüilidade. Dentro deste sistema de capitalismo, isto não é possível. Aí que entra a economia solidária, a socioeconômica solidária. Ela se situa nesse campo das questões alternativas. Nós não somos, não queremos ser um lixo de mercado dentro do capital. Nós queremos destruir a lógica do capital e construir uma sociedade controlando as riquezas, os destinos das suas próprias necessidades, porque essa coisa de que as necessidades são ilimitadas e os recursos são escassos é só papo furado. As necessidades abstratas do ser humano são ilimitadas: a necessidade de amar, da beleza, do prazer, da alegria. Mas a necessidade material é limitada. A gente precisa de pouco para viver. A gente confunde muito as coisas. Não é a natureza humana que quer assim; as coisas são construídas culturalmente.
Sandra Quintela. Mundo Jovem. fev/2009.
01) É coerente a autora do texto, no último parágrafo, colocar como abstrata a necessidade de amar, do prazer, da beleza e da alegria, por quê?
a) É apenas passageira.
b) É apenas substancial.
c) É extremamente essencial.
d) É completamente passageira
e) É completamente eterna
02) Com relação ao texto, só não é correto afirmar que:
a) É um texto cujo principal objetivo é a informação, levando o seu interlocutor à reflexão.
b) É um texto caracterizado pela linguagem informal.
c) Possui linguagem mista, incluindo a denotativa e a conativa.
d) A autora faz uso de argumentações a fim de convencer o seu interlocutor.
e) É caracterizado pelos recursos expressivos informais presentes na linguagem formal utilizada pela articulista.
03) A linguagem conotativa está mais evidente na alternativa:
a) “A gente vê que dentro desse sistema não há solução.”
b) “Nós temos que pensar num outro sistema de funcionamento da economia”
c) “Nós não somos, não queremos ser um lixo de mercado dentro do capital”
d)”Dentro do sistema do capital mais conhecido, mais conhecido como capitalismo”
e)”Nós queremos destruir a lógica do capital”
04) “A gente precisa de pouco para viver” (título). Esta afirmativa está melhor caracterizada na seguinte afirmativa do texto:
a) “...A lógica do capital é se expandir, expandir, buscando acumular...”
b) “...O lucro para todo o lado...”
c) “...O capital quer destruir tudo em função do lucro...”
d) “...E o capital se apropriou delas...”
e) “...O mínimo necessário para viver com tranquilidade...”
05) Em relação ao texto podemos deduzir que:
a) Como é um texto que usou a linguagem escrita o uso da linguagem é mais bem elaborada, mais obediente às normas gramaticais.
b) Não há o uso da gíria
c) A linguagem conotativa predomina
d) É um exemplo de texto não verbal
e) Usou unicamente a linguagem denotativa
06) O nível de linguagem predominante no texto é:
a) técnico b) regional c) formal d) informal e) gíria